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GERAL

Acre decide manter vacinação de adolescentes a partir de 12 anos

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Foto: KAMIL KRZACZYNSKI / REUTERS

O estado do Acre vai manter a vacinação contra a Covid-19 dos adolescentes sem comorbidades. A decisão foi tomada pela Secretária de Saúde do estado (Sesacre), após o Ministério da Saúde recomendar a suspensão da vacinação destes jovens nesta quinta-feira (16).

Segundo recomendou o MS, os estados devem priorizar a imunização dos jovens entre 12 e 17 anos com comorbidades. O Acre vacinou 41,23% da meta estabelecida para este público, com 42.452 adolescentes já vacinados com a primeira dose.

Durante coletiva nesta quinta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a decisão de restringir a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país tem relação com a falta de evidências científicas consolidadas sobre o benefício da imunização para este grupo.

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A decisão passaria a valer desde quarta-feira (15), quando o MS divulgou nota técnica recomendando a suspensão da vacinação em adolescentes. Em uma das suas justificativas para deixar de prever o público amplo, a pasta argumentou que a “Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades”.

Entretanto, a afirmação não corresponde ao posicionamento da entidade. A OMS afirma que “crianças e adolescentes são menos propensos a ter complicações por causa da doença”, mas na sequência não traz indicação contrária: diz apenas que a vacinação ampla deste público é “menos urgente” do que vacinar outros grupos, como pessoas mais velhas, com comorbidades e trabalhadores da saúde.

Nesta quinta, o Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) solicitaram posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a aplicação da vacina em adolescentes de 12 a 17 anos.

O pedido dos conselhos foi feito com base na nova orientação do Ministério da Saúde e também num “possível evento adverso grave relacionado à vacina Pfizer em adolescente do estado de São Paulo”. O ofício não explica que evento adverso é este.

Atualmente, apenas a vacina da Pfizer/Biontech tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em adolescentes a partir de 12 anos.

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