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POLÍTICA

Emedebistas aprovam e partido irá caminhar com DEM nas eleições 2022

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Reprodução

De acordo com a assessoria do MDB, o processo de consulta foi amplo. Pelo estatuto do partido, para decisões assim, é necessário apenas o voto dos delegados do partido, mas para este pleito, o modelo não foi adotado. Os diretórios e comissões provisórias do partido foram orientados a reunirem seus membros, os vereadores dos municípios e demais lideranças políticas emedebistas das cidades para deliberar juntos. O que a maioria de cada cidade decidiu foi oficializado em uma carta. Dos 286 vereadores emedebistas, 262 marcaram presença no processo de consulta.

Falta agora avançar nos detalhes da composição da chapa, o que deve ser feito ao longo dos próximos meses, com o devido tempo, ouvindo outros partidos que irão compor a chapa junto com MDB e DEM, mas a tendência é que pelo menos Daniel Vilela se encaixe na vice-governadoria.

Daniel, vice; Do carmo, no Senado

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Ao Diário de Goiás, o prefeito de Campos Verdes e presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Haroldo Naves, antecipou na manhã de quarta-feira (15) que a maioria ampla dos municípios é favorável à aliança com o governador. Naves destaca que a cúpula do partido quer ver Daniel, na vice e o senador Luiz do Carmo, disputando a reeleição.

“Queremos hipotecar o apoio ao governador ainda neste mês de setembro, da consulta que foi feita aos municípios com ampla maioria querem o apoio do governador Ronaldo Caiado por ele ter assumido várias pautas estruturantes que eram do MDB, obras de inovação, programas sociais, austeridade da máquina pública. Como o governador atendeu esse projeto de governo é importante que caminhemos com ele agora”, frisou Haroldo.

Aliança abençoada

Com a benção de deputados estaduaisvereadores em Goiânia e pelo interior e maioria dos prefeitos do partido, a aliança vê resistências por parte de setores importantes do partido como o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB) e do deputado estadual, Paulo César Martins, que defendem desde o início da discussão, candidatura própria do partido.

Dias atrás, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães em Goiás, Ênio Medeiros, destacou que a consulta que Daniel Vilela tenta fazer aos aliados é nula. O Diário de Goiás fez um apanhado de todos os pontos desse novelo político para que o leitor possa entender a discussão e o debate.

Aliança costurada há meses

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O cortejo entre Caiado e MDB se dá há meses. Em julho, quase todos os prefeitos emedebistas do estado assinaram uma carta defendendo apoio da sigla à reeleição do governador. Em eventos, Caiado e Daniel Vilela trocaram elogios e com o desenrolar do tempo, foram sendo vistos cada vez mais juntos. Em Brasília, no começo de setembro, jantaram juntos. Na pauta, o 5G. Ontem (15), estiveram em Orizona comemorando o aniversário da cidade.

No dia 24 de agosto, foi a vez dos vereadores do partido em Goiânia darem corpo a aliança. Em carta publicada após o encontro com Daniel Vilela, os parlamentares destacam o avanço do Estado sob a gestão democrata e confiam que com o MDB, Goiânia se “tornará ainda melhor para quem vive” na cidade.

A resistência no MDB à aliança com Caiado é vocalizada pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Ele defende consulta interna no partido e já falou em sair da legenda se a escolha não for feita de forma democrática. Em várias oportunidades ele defendeu a candidatura própria e uma consulta a todos os militantes da sigla no estado antes que uma decisão seja tomada.

A tendência é que com a consolidação da aliança, Mendanha deva buscar outra casa para chamar de sua. Ontem (15), em entrevista a Paz FM, reiterou que não caminha no mesmo palanque que Ronaldo Caiado e isso já diz muito.

De acordo com a assessoria do MDB, o processo de consulta foi amplo. Pelo estatuto do partido, para decisões assim, é necessário apenas o voto dos delegados do partido, mas para este pleito, o modelo não foi adotado. Os diretórios e comissões provisórias do partido foram orientados a reunirem seus membros, os vereadores dos municípios e demais lideranças políticas emedebistas das cidades para deliberar juntos. O que a maioria de cada cidade decidiu foi oficializado em uma carta. Dos 286 vereadores emedebistas, 262 marcaram presença no processo de consulta. De acordo com a assessoria do MDB, o processo de consulta foi amplo. Pelo estatuto do partido, para decisões assim, é necessário apenas o voto dos delegados do partido, mas para este pleito, o modelo não foi adotado. Os diretórios e comissões provisórias do partido foram orientados a reunirem seus membros, os vereadores dos municípios e demais lideranças políticas emedebistas das cidades para deliberar juntos. O que a maioria de cada cidade decidiu foi oficializado em uma carta. Dos 286 vereadores emedebistas, 262 marcaram presença no processo de consulta.
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