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Funcionários denunciam tratamento oferecido por gestora do CEJA: ‘Antidemocrática e autoritária’

Publicado em

Ceja, na Capital. Foto: Reprodução

A reportagem do ContilNet recebeu nesta terça-feira (21) uma denúncia anônima que partiu de um dos servidores do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJAs) de Rio Branco sobre suposto tratamento desrespeitoso dado pela gestora do espaço aos colaboradores.

O nome da denunciada não foi divulgado. As informações foram enviadas em forma de uma carta.

“Venho através desta, expressar a insatisfação da imensa maioria dos funcionários da escola CEJA, sobre a conduta abusiva e atitudes negativas a quais a gestora da escola do Centro de Educação de Jovens e adultos – CEJA, trata os funcionários. Para iniciar, desejo frisar que trabalho na educação por longos anos e nunca presenciei tais atitudes adversas vindo de um gestor, quem por sua vez, deveria ser um líder e oferecer de uma forma harmônica e respeitosa um ambiente saudável, para o pleno desenvolvimento e sucesso profissional da equipe escolar”, diz um trecho.

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“Os funcionários do CEJA vivem em um ambiente hostil com situações de constrangimentos, humilhações, desrespeitos e gritos, a escola já perdeu e vai perder funcionários, profissionais competentes, devido tais atitudes agressivas e provocantes partindo da atual gestora”, continua.

O denunciante pontuou que alguns servidores já adoeceram por conta do tratamento oferecido.

“Muitos sofrem com essas atitudes arrogantes e acabam adoecendo e tendo sua saúde e qualidade de vida comprometida, sua autoestima deteriorada. Noventa por cento do quadro de funcionários quadro de são provisórios e/ou terceirizados que vivem em silêncio, acuados, hostilizados e com medo de perderem seus empregos ao exporem de forma direta e verdadeira a situação depreciativa”, salienta.

A gestora é acusada de ser “antidemocrática” e “autoritária”: “É uma senhora antidemocrática e autoritária que impõe sua presença e ordem pelo medo, grita deselegantemente, humilha e denegrindo qualquer funcionário diante de todos”.

A carta elenca algumas das supostas situações vivenciadas pelos funcionários.

“A gestora é etnocêntrica e age de acordo com suas vontades e autoritarismo, não deixa os funcionários se defenderem. Grita com todos que ousar afronta-la de qualquer maneira, falando alto na frente de todos sem se importar com as pessoas”, aponta.

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“Em nome do grupo de funcionários CEJA, pedimos medidas imediatas, pois a senhora gestora não possui a mínima capacidade emocional, não possui perfil de liderança, não possui tom de voz adequada para uma comunicação decente e não possui empatia necessária para estar à frente de uma grande escola. Pedimos providencias, para resolução do problema, ou a imprensa será acionada e o Ministério Público e exposto toda situação constrangedora que os funcionários da escola estão sujeitos; LEMBRANDO que isso não foi feito ainda, por temerem a perda do emprego, por se tratar da maioria serem de contratos provisórios”, concluiu.

Após as denúncias, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e advogados foram até o local.

Nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Cultura (SEE) para obter informações sobre assunto. A assessoria disse que a pasta tomou conhecimento do caso e está fazendo as devidas investigações.

Confira a carta na íntegra:

AOS REPRESENTANTES QUE RESPONDEM PELA SEE/AC

Venho através desta, expressar a insatisfação da imensa maioria dos funcionários da escola CEJA, sobre a conduta abusiva e atitudes negativas a quais a gestora da escola do Centro de Educação de Jovens e adultos – CEJA, trata os funcionários. Para iniciar, desejo frisar que trabalho na educação por longos anos e nunca presenciei tais atitudes adversas vindo de um gestor, quem por sua vez, deveria ser um líder e oferecer de uma forma harmônica e respeitosa um ambiente saudável, para o pleno desenvolvimento e sucesso profissional da equipe escolar. Os funcionários do CEJA vivem em um ambiente hostil com situações de constrangimentos, humilhações, desrespeitos e gritos, a escola já perdeu e vai perder funcionários, profissionais competentes, devido tais atitudes agressivas e provocantes partindo da atual gestora. Muitos sofrem com essas atitudes arrogantes e acabam adoecendo e tendo sua saúde e qualidade de vida comprometida, sua autoestima deteriorada. Noventa por cento do quadro de funcionários quadro de são provisórios e/ou terceirizados que vivem em silêncio, acuados, hostilizados e com medo de perderem seus empregos ao exporem de forma direta e verdadeira a situação depreciativa. A atual gestora é uma senhora antidemocrática e autoritária que impõe sua presença e ordem pelo medo, grita deselegantemente, humilha e denegrindo qualquer funcionário diante de todos.

Dentre as situações que estamos passando, podemos citar:

• A gestora é etnocêntrica e age de acordo com suas vontades e autoritarismo, não deixa os funcionários se defenderem. Grita com todos que ousar afronta-la de qualquer maneira, falando alto na frente de todos sem se importar com as pessoas;
• A escola não oferece condições mínimas de segurança e trabalho com segurança, os professores ficam amontoados no laboratório, que é um lugar insalubre, cheio de papeis e computadores sem uso e sem utilidade nenhuma, ocasionando assim, situações de periculosidade em relação a pandemia, já que ficam atem 10 professores no mesmo ambiente com um ar condicionado que não funciona;
• A gestora fica atrás das portas vigiando e constrangendo os profissionais que trabalham nessa instituição, por várias vezes, professores reclamam da qualidade de internet (internet e ruim e não oferece as condições de trabalhar com vídeos e áudios) e ela ouvindo atrás das portas já entra soltando o veneno em todos;
• Até mesmo que o café que nós fazemos a cota para comprar e ter na escola, ela deu ordem para que seja o mais fraco possível, sem falar que já tivemos colegas que levou um café de qualidade e foi proibido de fazer na escola;
• No laboratório existe cinco computadores que liga porem estão cheios de vírus e acabam os pendrives que são colocados neles, digo liga, porque também não funciona como e prometido e não se pode reclamar de nada, pois somos hostilizados;
• A gestão exige que todos os dias todos os profissionais vão para escola cumprir horário, só para tumultuar o ambiente, já que por não ter internet o povo fica na escola sem fazer nada;
• A gestora é antidemocrática exerce uma liderança agressiva, trata as pessoas com agressividade e constrange a todos, fazendo com que os profissionais dessa instituição sejam coagidos até mesmo a pedir melhoras para o trabalho com segurança;
• E se for na escola com certeza os profissionais ficarão calados porque todos temem levar gritos da gestão, por que ela enche o peito e diz MINHA ESCOLA, e que todos devem seguir as regras dela e não da instituição de ensino;
• Infelizmente sem apoio, dos sindicatos e da secretaria de educação os funcionários da escola CCEJA, se veem abandonados;
• E já foi falado por vários que irão registrar boletim de ocorrência por assédio moral e desrespeito no local de trabalho;

Dessa forma, em nome do grupo de funcionários CEJA, pedimos medidas imediatas, pois a senhora gestora não possui a mínima capacidade emocional, não possui perfil de liderança, não possui tom de voz adequada para uma comunicação decente e não possui empatia necessária para estar à frente de uma grande escola. Pedimos providencias, para resolução do problema, ou a imprensa será acionada e o Ministério Público e exposto toda situação constrangedora que os funcionários da escola estão sujeitos; LEMBRANDO que isso não foi feito ainda, por temerem a perda do emprego, por se tratar da maioria serem de contratos provisórios.

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