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Maior acidente aéreo da história de Sena Madureira completa 50 anos nesta terça

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No local da queda, ainda existem artefatos do avião mesmo após meio século do ocorrido. Foto: Reprodução
O dia 28 de setembro de 1971 entrou para sempre na história de Sena Madureira de maneira fatídica. Foi nesta data em que o município registrou o maior acidente aéreo de todos os tempos.

Poucos minutos após a decolagem, o avião DC3, da empresa Cruzeiro do Sul, apresentou problemas no motor, bateu em uma árvore e caiu na região da comunidade Boca do Caeté que fica a poucos minutos do centro de Sena Madureira. Com a queda, o avião explodiu e todos os seus ocupantes morreram carbonizados.

Dentre as vítimas estava o Bispo Dom Giocundo Maria Grotti que chefiava a Diocese de Rio Branco. Italiano de origem, ele se encontrava no Acre em substituição a Fontenele de Castro.

Ao todo, segundo reza a história, foram 33 mortos, entre passageiros e tripulantes.

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O atual presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindissem), Antônio Furtado Davila, tinha 17 anos à época dos fatos. “Me lembro bem que ao chegarmos lá não deu pra se aproximar porque o fogo estava com quase 2 metros de altura. Os corpos foram resgatados em caixas de madeira. Um dia antes da tragédia, o Bispo Dom Giocundo tinha ministrado aula para a nossa turma”, relembrou.

No local da queda, ainda existem artefatos do avião mesmo após meio século do ocorrido.

Habitualmente, todos os anos a Igreja católica de Sena Madureira realiza uma Missa no local em homenagem às vítimas.

Naquela época, as viagens feitas para Rio Branco ocorriam comumente de avião já que a BR-364 não oferecia condições de trafegabilidade.

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