POLÍCIA
No Acre, empresário “ostentação” e “rei dos memes” são presos em operação da Polícia Civil em Cruzeiro do Sul
Além das duas prisões, a operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em vários bairros do município. As acusações são de crime organizado, principalmente no cometimento de crime de lavagem de dinheiro.
O empresário Daniel Melo, de 26 anos, dono de uma loja de suplementos no shopping de Cruzeiro do Sul e da Evolution Pub, juntamente a Fladson Pequeno, de 30 anos, dono de uma famosa página nas redes sociais, a Negoveio, foram presos durante a Operação Cortina de Fumaça, desencadeada pela Polícia Civil do município. Daniel já foi noticiado em mídias sociais como um dos empresários mais bem sucedidos da cidade na atualidade, com investimentos diversos, como loja de suplementos e casas noturnas.
Além das duas prisões, a operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em vários bairros do município. Segundo a Polícia Civil, os dois ostentavam riqueza nas redes sociais. As acusações são de crime organizado, principalmente no cometimento de crime de lavagem de dinheiro.
As ordens judiciais foram cumpridas nos bairros Aeroporto Velho, São José, Centro, Remanso, São Francisco e em Guajará no Amazonas. Um veículo modelo Golf e uma motocicleta modelo Biz foram apreendidas. Fladson foi preso em flagrante pela prática criminosa prevista no artigo 273 do Código Penal como crime hediondo. A acusação é de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
Os investigados foram conduzidos à Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul para procedimento praxe e em seguida colocados à disposição da justiça. A investigação segue com objetivo de identificar mais pessoas envolvidas no esquema e responsabilizá-las.
Ostentação
De acordo com a polícia, os investigados ostentavam riqueza em Cruzeiro do Sul e tinham fama de pessoas bem relacionadas e estruturadas através de empresas que escondiam movimentação financeira de criminosos de uma organização criminosa que atua na região.
Os mandados tiveram origem a partir de uma investigação que durou cerca de 120 dias e possibilitou que a Policia Civil colhesse elementos comprobatórios indeléveis que foram acatados pelo poder judiciário para expedição das referidas ordens judiciais por meio da Vara de Organização Criminosa da Comarca de Rio Branco.