POLÍCIA
Apontado como mandante da morte de jovem decapitado no AC é solto após audiência
Justiça revogou a prisão preventiva de Rodrigo Dantas de Mendonça após testemunhas relatarem que ele não tinha ligação com o crime. Ele foi solto ainda na sexta-feira (8) após audiência de instrução. Dois irmãos seguem presos pelo crime.
Samuel da Silva foi achado decapitado após ser levado de casa por conhecido em Rio Branco
A Justiça do Acre revogou a prisão preventiva de Rodrigo Dantas de Mendonça, apontado como mandante do assassinato do jovem Samuel Conceição da Silva, de 18 anos, em março deste ano. O crime ocorreu no Ramal da Zezé, bairro Belo Jardim, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
A decisão, da juíza Luana Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, foi dada após audiência de instrução ocorrida na última sexta-feira (8), a pedido da defesa do réu. Conforme a Justiça, o Ministério Público do Acre (MP-AC) concordou que estavam ausentes os motivos que autorizavam a prisão.
A alegação da defesa foi que não havia indícios da participação dele na morte do jovem. Ainda segundo a Justiça, os dois policiais que investigaram o caso e um adolescente ouvidos como testemunhas na audiência também relataram que ele não tinha ligação com o crime.
Agora, seguem presos pelo crime os irmãos Walisson Campos de Almeida e Paulo Ricardo de Almeida Martins. Como a mãe da vítima não foi localizada para prestar depoimento na audiência de instrução, o MP-AC pediu vista no processo e uma nova audiência deve ser marcada para ouvir tanto a mulher como os três acusados. Nessa sexta, foram interrogadas três testemunhas.
Ao revogar a prisão, a juíza determinou o cumprimento de medidas cautelares para Mendonça. Entre elas:
• comparecer no prazo de 10 dias na secretaria da Vara ou através de algum meio virtual para entregar comprovante de endereço;
• não se ausentar de Rio Branco por mais de oito dias sem a devida autorização judicial;
• não mudar de endereço sem informar à Justiça;
• comparecer aos atos do processo sempre que for intimado;
• não tentar nenhum contato com um adolescente que foi ouvido como testemunha no caso ou com a mãe da vítima.