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RIO BRANCO
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GERAL

Por falta de anestesista e equipamentos, Huerb pode entrar em colapso; diretora admite dificuldades na unidade

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Com apenas um anestesista na escala em boa parte dos plantões em outubro, o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) pode sofrer um colapso. Existem médicos escalados para atuar por mais de 48 horas seguidas.

A situação se agrava com apenas uma sala de cirurgia geral e um único carrinho de anestesia para o atendimento dos casos mais graves. Faltam medicamentos para realizar anestesia ou a intubação de pacientes, além de existir a queixa da necessidade da troca dos monitores cardíacos por novos.

“A situação é grave e pode resultar em mortes pela falta de condições de trabalho. O médico sofre por não poder oferecer atendimento, mas o acreano, que depende do serviço público, sofre mais ainda”, protestou o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici.

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O Huerb possui quatro salas, uma não é utilizada por falta de pessoal e equipamentos, e as outras duas tornaram-se exclusivas da empresa terceirizada que realiza as cirurgias ortopédicas de pacientes já internados.

Entre os medicamentos em falta estão o Propofol (anestésico) e Ketalar (anestésico usado para intubação). Falta ainda vaporizador de anestésico, o teto de uma das salas de cirurgia apresenta danos no forro, potencializando a contaminação após a cirurgia, além da falta de um refeitório e repouso decentes para os plantonistas.

“Recebemos a queixa durante nossa visita e já estamos em posse da escala. Nossa equipe estuda ajuizar um processo contra o estado, além da realização de uma denúncia no CRM e no MInistério Público”, alertou o sindicalista.

Diretora do PS responde

A diretora do Pronto-socorro de Rio Branco, Caroline Pinho, admitiu dificuldades na aquisição de medicamentos e confirmou que há poucos profissionais anestesistas do quadro na unidade.

“Operamos com desfalque na escala de anestesista, pois temos poucos profissionais no quadro; alguns medicamentos estão em falta porque o estado não conseguiu comprá-los – nos pregões não houve disponibilização delas, mesmo o estado tendo o orçamento pra compra não houve quem vendesse.”

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Com informações da assessoria do Sindmed-ac

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