A operação ocorreu um dia após o anúncio de uma força-tarefa com investigadores brasileiros e paraguaios para apurar os crimes que vitimaram ao menos oito pessoas na fronteira desde sexta-feira. Preso desde maio e acusado de chefiar uma operação criminosa que movimentou ao menos três toneladas de drogas em 2019, segundo a polícia, Cabañas é suspeito de ser o mandante da chacina do fim de semana. A ligação dele com os outros quatro homicídios, porém, não foi confirmada.
Desde o dia do crime, autoridades paraguaias têm dito que o principal alvo da ação de sábado era “Bebeto”, alvejado com 31 tiros ao sair de uma casa noturna. Inicialmente, investigadores levantaram a hipótese de que ele devia dinheiro para a gangue de Cabañas. A presença de Mirna na cela do traficante, porém, levou pessoas que acompanham o caso a levantar a possibilidade de que uma intriga amorosa também possa ter tido influência no caso.