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ECONOMIA

FGV mostra que economia dá sinais de recuperação; boletim dados com mesmo período no ano passado

Publicado em

FGV. Foto: Reprodução

A atividade econômica no Brasil registrou recuo em agosto na ordem de 1% em relação ao mês anterior e alta de 0,7% no trimestre móvel encerrado no oitavo mês do ano, se comparado ao período concluído em maio. É o que aponta boletim do Monitor do PIB-FGV, divulgada nesta terça-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Isso significa que, na comparação interanual, a economia avançou 4,4% em agosto e 6,7% no trimestre móvel terminado no mesmo mês. Os números mostram que a estimativa é de que, no acumulado do ano até agosto de 2021, em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), ficou em R$ 5,680 trilhões.

O Monitor do PIB-FGV mostra, com esses números, que a economia brasileira continua em trajetória de recuperação em relação à forte queda de 2020 causada pela pandemia da covid-19. Os dados indicam que até agosto a taxa de crescimento do PIB em 12 meses ficou em 3,6%, em relação à verificada nos 12 meses até agosto de 2020, que apresentou queda de 3,1%.

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O setor de serviços registrou quedas mensais consecutivas e altas entre março do ano passado e igual mês deste ano, mas desde abril apresenta desempenhos positivo com a taxa acumulada positiva em 12 meses a partir de junho, sendo em agosto de 2,6%.

No trimestre móvel terminado em agosto, o consumo das famílias subiu 6,5%, se comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento de 9,8% nos serviços. Na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias avançou 1,9% no trimestre móvel de junho a agosto, em relação ao concluído em maio.

Também no trimestre móvel terminado em agosto, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos, cresceu 18,5% na comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Ibre, todos os componentes mantiveram a trajetória de crescimento. Apesar disso, na série ajustada sazonalmente, a FBCF registrou recuo de 3,5% no trimestre móvel de junho a agosto, na comparação entre março e maio.

A exportação teve alta de 3% no trimestre móvel de junho a agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. A importação teve elevação relevante de 32,7% no trimestre móvel de junho a agosto, na comparação com o mesmo período de 2020. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo elevado crescimento de bens intermediários (40,8%). Em agosto de 2021, a taxa de investimento ficou em 17,6%, na série a valores correntes.

 

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