Até o dia 18 de outubro, segundo a Infotracker, a cidade de Cuiabá registrava 575 óbitos por coronavírus a cada 100 mil habitantes, sendo o pior índice do país. Em segundo lugar ficou o Rio de Janeiro, com 516 mortes, e fechando a terceira posição está Porto Velho, com 475 mortes por 100 mil habitantes.
Os dados do levantamento também mostram que Porto Velho está com um coeficiente de óbitos por Covid acima da média nacional, que é de 287 mortes para 100 mil habitantes.
Mortes desde o começo da pandemia
Até a noite última sexta-feira (22), Porto Velho contabilizava um total de 2.513 mortes provocadas pelo coronavírus desde o início da pandemia.
O dia mais letal da pandemia na capital foi em 8 de março de 2021, quando 66 pessoas morreram em um único dia.
No ranking geral do país, quando se inclui a soma total dos óbitos, a capital de Rondônia fica na 20ª posição.
A letalidade da Covid em Porto Velho, em relação ao total de infectados, está atualmente em 2,89%, acima da média nacional, de 2,41 %.
Redução da letalidade com vacinação
Pesquisadores acreditam que a taxa de letalidade por Covid deve diminuir em Porto Velho, conforme a vacinação for sendo ampliada.
Até o dia 18 de outubro, segundo a Infotracker, 55% dos adultos de Porto Velho estavam completamente imunizados contra o coronavírus.
Entre as capitais da Região Norte, apenas Macapá e Boa Vista não conseguiram vacinar metade de sua população adulta.
Vacinação com prazo reduzido
Porto Velho anunciou que reduziu o intervalo entre a 1ª e 2ª dose das vacinas Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac. Agora são 28 dias entre uma dose e outra.
A decisão de reduzir o intervalo tem o objetivo de acelerar a quantidade de pessoas imunizadas, “tendo em vista que a vacinação é a medida que evita a disseminação do coronavírus e impede a propagação da variante Delta, já confirmada no território rondoniense”.
Além disso, Porto Velho liberou a aplicação da dose de reforço, ou terceira dose da vacina contra a Covid-19, para todos os grupos do esquema vacinal.
Para receber o reforço do imunizante, o morador precisa obedecer o intervalo de seis meses após ter recebido a 2ª dose.