RIO BRANCO
Acre tem menor percentual de aplicação de doses de reforço contra Covid-19, aponta observatório
Ao passo em que o Acre reduz taxas de transmissão e de mortes por Covid-19, o estado ainda caminha de forma devagar na vacinação das doses de reforço, que são aplicadas após seis meses da segunda dose. Isto é o que mostra o relatório Observatório Covid-19, divulgado e formulado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na última semana.
A nível nacional, por exemplo, o Acre figura na última colocação, com apenas 5.839 imunizantes aplicados até a última quinta-feira (28), o que equivale a 0,6% do total de doses aplicadas.
Contudo, os efeitos da vacinação com as duas doses têm surtido efeitos significativos. O percentual de imunizantes destinados à primeira dose é de 60,3, o que coloca o Acre na terceira colocação proporcional. Os números brutos de pessoas vacinadas com pelo menos a primeira dose é de 547.732. No total, a quantidade de doses aplicadas é de 908.565, o que engloba tanto a primeira, como a segunda/ dose única e o reforço.
Já a segunda dose, o Acre apresenta um percentual de doses destinadas à segunda ou dose única de 39,1%. Quando comparados com outros estados, vê-se que o estado segue em concomitância com os dados nacionais, visto que a média de aplicações é de 41,3%. Somente Mato Grosso do Sul chegou aos 45% até a divulgação do relatório.
Atualmente, o Acre recebeu, desde o início da campanha de imunização, 1.321.200 doses contra a Covid-19. O estado, por sua vez, distribuiu aos municípios 1.099.291 imunizantes, o que significa um repasse de 83,2%.
No boletim, a Fiocruz enfatizou a importância de dar continuidade e ainda mais ênfase na campanha de vacinação, principalmente a partir do incentivo àquelas pessoas que ainda não foram tomar nenhuma dose.
“Ao estimular e facilitar a vacinação de seus trabalhadores, as instituições e empresas (pequenas, médias e grandes) assumem a responsabilidade social de promover o retorno mais seguro às suas atividades presenciais, contribuindo para a manutenção de uma força de trabalho mais protegida contra a infecção pelo Sars-CoV-2”, falou, destacando que a pandemia ainda não acabou e que os cuidados ainda são necessários para garantir o controle da transmissão da doença.