Justiça mantém sentença de quarteto condenado a mais de 470 anos de prisão

Condenado por três execuções e por quatro tentativas de homicídio na região da Sobral, o quarteto teve a sentença de mais de 470 anos de prisão mantida. A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre ao julgar recursos apresentados pela defesa de dois réus.

Na apelação criminal um dos advogados pediu a anulação do júri, alegando que a decisão do conselho de sentença foi contrária às provas. Em outro recurso, a defesa solicitou a redução das penas, já que o comportamento da vítima foi considerado de forma desfavorável.

O relator da matéria, Desembargador Samoel Evangelista, entendeu que a decisão dos jurados seguiu uma das teses que constam no processo e, por isso, o júri deve ser mantido. Em relação a redução das penas, o magistrado disse que a circunstância do comportamento das vítimas deveria ser neutra, mas esse quesito não alterou as penas que foram mantidas em segundo grau.

Em junho deste o conselho de sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri condenou, Gilmar Gomes Ferreira e Alex Pinheiro de Souza a 116 anos, 7 meses e 15 dias, cada um, Mateus Saraiva Neri foi condenado a 105 anos e 1 mês e Gabriel Alencar de Oliveira foi condenado a 136 anos e 20 dias de prisão.

O quarteto foi considerado culpado pelo ataque ocorrido no dia 27 de julho de 2019, na região do Sobral, que deixou três mortos e quatro feridos.