POLÍCIA
Juiz nega soltura de advogado que levava droga para membros de facção no Acre
O advogado João Figueiredo Guimarães, de 74 anos, preso com quase meio quilo de maconha no parlatório do presídio, teve o pedido de relaxamento da prisão preventiva negado. A decisão é do Juiz da 4ª Vara Criminal, Cloves Augusto Cabral, após um recurso apresentado pela advogada e filha do acusado.
No entendimento da defesa, não havia fundada suspeita para a realização da busca pessoal.
A advogada pediu também, a revogação da prisão preventiva e a concessão de prisão domiciliar sob alegação, de se tratar de pessoa idosa, com diversos problemas de saúde e que necessita de alimentação e medicação especiais.
O Ministério Público Estadual, emitiu parecer contra o relaxamento da prisão, por entender que não foram apresentadas as provas.
Ao analisar o pedido o juiz da 4ª Vara Criminal Cloves Augusto Cabral escreveu que a abordagem foi feita por uma autoridade federal, decorrente de informação que o acusado estava levando drogas para membros de uma facção no presidio.
“Em relação a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, o magistrado, disse que não é necessária nesse momento processual”, escreveu em um dos trechos da decisão.
O magistrado argumentou que João Figueiredo está em prisão especial, no quartel do BOPE, e tem acesso aos medicamentos prescritos por médico e a alimentação é a alimentação levada por sua família tem chegado até ele de forma integral.
O advogado João Figueiredo Guimarães de 74 anos, foi flagrado por um delegado da Polícia Federal no parlatório do presidio com quase meio quilo de substancia entorpecente.
A droga estava escondida nos bolsos do paletó do advogado, que tinha ido visitar um cliente.
A ação da Polícia Federal ocorreu no dia 2 de outubro deste ano. No dia seguinte João Figueiredo teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. Nos próximos dias o Ministério Público do Acre deve oferecer a denúncia do caso.