POLÍCIA
Sargentos que formam trisal no AC estavam afastados da PM e tiveram armas recolhidas há um mês
Erisson Nery atirou contra um homem de 30 anos e está sendo procurado pela polícia, que investiga a procedência da arma usada. Nery diz que homem assediou a sua mulher.
O Comando da Polícia Militar do Acre soltou uma nota sobre o vídeo que viralizou nas redes sociais na manhã deste domingo (28), que mostra o sargento da Polícia Militar do Acre Erisson Nery armado após atirar contra um homem durante uma confusão em um bar da cidade de Epitaciolândia, no interior do estado. A PM confirmou que ele estava afastado e também a arma institucional dele havia sido recolhida pela instituição.
O sargento ficou conhecido nas redes sociais após assumir um trisal com a mulher, também sargento da PM, Alda Nery, e a administradora Darlene Oliveira. Os três moram na cidade de Brasileia e há alguns meses, a sargento estava fazendo tratamento psicológico, quando o casal voltou a gerar polêmica ao surgir boatos de separação.
Nas imagens, que viralizaram, o sargento aparece segurando uma arma, visivelmente embriagado e sendo contido por Darlene. Certo momento, ele se aproxima da vítima, já no chão e bate nela. Novamente Darlene afasta o policial.
Os dois estavam afastados da PM
Porém, o que chama atenção é que, segundo a PM, todas as armas institucionais que eles tinham cautela foram recolhidas há um mês. Ou seja, a arma utilizada não é da PM-AC. O recolhimento das armas se deu porque Alda está de licença especial por recomendação da policlínica e Nery está com atestado de 60 dias de um psiquiatra.
“Todas as armas institucionais que eles tinham cautela foram recolhidas há um mês. Seguramente a arma utilizada não é da PM-AC”, destacou a corporação.
O Comando da PM informou que está apurando disciplinarmente os fatos e tomará as medidas necessárias, mas destacou que a apuração criminal caberá à Polícia Civil. A nota diz ainda que o sargento ainda não se apresentou.
“No entanto, a PM continua em diligências com o fim de localizá-lo. A instituição reafirma que não compactua com ações que firam as normas legais ou que contrariam os valores castrenses seguidos pela corporação ao longo de sua história. Atitudes tomadas por quaisquer membros da corporação no âmbito de suas vidas privadas não refletem no posicionamento institucional e devem ser apuradas à luz do que determina a legislação”, destaca.
Segundo informações da polícia, a guarnição foi acionada para atender a ocorrência no bar e quando chegou ao local o homem já estava no chão e o sargento não estava mais no local. Testemunhas chegaram a dizer para a polícia que a confusão começou porque o homem que aparece no chão agrediu Alda e, por isso, Nery sacou a arma e atirou contra ele.