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CIDADES

Falta de médicos e estrutura deficitária são os principais problemas das unidades de Tarauacá

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O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) fiscalizou nove unidades de saúde no município de Tarauacá, no interior do Estado, acompanhada de membros do Ministério Público. As vistorias foram feitas após solicitação da Promotoria de Justiça da cidade.

Além da presidente do CRM e funcionários da autarquia, estiveram presentes nas vistorias o promotor de Justiça, Júlio César de Medeiros Silva, a assessora técnica-jurídica do MP, Nayara Soares Lima Viana e o servidor do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público, Marcelo Ferreira da Silva.

Entre as unidades básicas de saúde do município de Tarauacá fiscalizadas estão: UBS Maria Espanhol, UBS Padre Hubert Grossheim, UBS Maria da Luz, UBS Maria Francisca da Costa Cabral, UBS 24 de abril, UBS José Leôncio Gomes Rodrigues, UBS Porto Marques, UBS fluvial – posto da balsa, UBS Marília Vieira Lima de Souza.

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Relatórios com as irregularidades encontradas serão elaborados pelo CRM e oficializados ao MP-AC e à gestão das unidades básicas de saúde para as devidas providências. “Fiscalizamos todas as unidades da cidade de Tarauacá, inclusive a fluvial. Foi um trabalho muito proveitoso e, sem dúvida, vai resultar em melhorias para a população do interior do Estado e também aos profissionais de saúde que atuam nessa região. O que mostra a importância dessa parceria do CRM com o Ministério Público”, disse doutora Leuda.

O promotor Júlio César também falou sobre a parceria entre o Ministério Público e o CRM. “Essa parceria tem sido de suma importância para que as inspeções sejam mais eficientes e com informações técnicas mais específicas e precisas, a fim de que nada escape aos olhos da Promotoria de Justiça, visando garantir uma saúde pública mais qualitativa”, disse.

Irregularidades encontradas
As maiores irregularidades encontradas pela equipe de fiscalização foram a insuficiência de médicos e, do ponto de vista estrutural, muitas UBS necessitam de reformas e reparos para sanar diversos problemas que vão desde mofos nas paredes, infiltrações, esgoto a céu aberto na frente da unidade, necessidade de dedetização, a construção de muros e instalação de câmeras para maior segurança do local.

“Com essa fiscalização, fechamos as inspeções em todo o sistema de saúde pública do município, envolvendo Hospital público, maternidade e Unidades Básicas de Saúde, e pretendemos requisitar providências pontuais de forma imediata, e com a conclusão do relatório, vamos expedir uma recomendação administrativa”, concluiu o promotor.

Com informações do CRM-AC.

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