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POLÍCIA

Conversas em celular de secretário de Mazinho preso na Operação Combustol apontam novos crimes, diz delegado

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Marcos Franck, titular da Unidade de Segurança Pública de Sena Madureira. Foto: Arquivo ContilNet

O delegado de Polícia de Sena Madureira, Marcos Frank, foi entrevistado pelo Portal Yaco News na noite desta terça-feira (7) para falar sobre a Operação Combustol, ocorrida na semana passada no município e que investiga desvio de combustível. A operação culminou com a prisão do secretário da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo (Semur), Jeocundo César, e de uma outra servidora da pasta.

O delegado disse que os dois responderão pelo crime de peculato, que consiste em punir funcionário público que utiliza de sua função para desviar recursos em prol de si ou de terceiros.

Além disso, o delegado destacou que as investigações seguem. “Estamos na fase de processamento de análise, estamos analisando alguns documentos obtidos nos celulares de ambos e comparando as conversas, mas esclareço que, como já foi falado, apenas essas duas pessoas da Prefeitura tinham essa prática, não há nenhuma evidência da participação do chefe do Executivo”, disse.

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Marcos Frank disse que ao analisar os celulares, foram encontradas provas de outros crimes praticados pela dupla que devem ser apuradas em um novo procedimento. A funcionária confessou algumas práticas e de acordo com o delegado, era ela a responsável por levar as notas ao posto de combustível e com o passar dos dias, passou a ser beneficiada. “Ela obedecia às ordens do secretário, mas houve um momento em que ela passou também a se beneficiar”, detalhou.

Entenda o caso

Segundo apontaram as investigações, os dois seriam os responsáveis pelo desvio de combustível, entre os dias 08.10.2021 e 16.10.2021, o que ficou evidenciado o desvio de aproximadamente 500 litros de óleo diesel.

A polícia informa ainda que a investigação também colheu elementos onde apontou que cada 100 litros do combustível eram comercializados ao valor médio de R$ 400,00., valor esse que era rateado de maneira igualitária entre os acusados. O crime já vinha acontecendo há pelo menos 24 meses e mais pessoas já estão sendo investigadas pela participação efetiva no crime.

Assista a entrevista:

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