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POLÍTICA

Moro ajudou a criar polarização que gera alto nível de rejeição

Publicado em

Sérgio Moro. Foto: Reprodução

No Liberdade de Opinião desta quinta-feira (9), Thiago Anastácio analisa as pré-candidaturas à Presidência da República em 2022, com a movimentação de partidos, pesquisas eleitorais e lançamentos de novos postulantes ao Palácio do Planalto agitando o cenário político.

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada ontem, indicou que o ex-presidente Lula (PT) tem 46% das intenções de voto, seguido pelo atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), com 23% e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Podemos), com 10%. Em todos os cenários, o petista é favorito no segundo turno. Já o MDB, também na última quarta-feira, lançou oficialmente o nome da senadora Simone Tebet como a única mulher na disputa até o momento.

Para Anastácio, vencer a rejeição é um dos maiores obstáculos para as eleições do ano que vem. “Os grandes analistas eleitorais sempre indicam que o grande drama para fazer a análise política de um país em um período como o nosso é fazer a análise da rejeição. É isso que vai estipular e deixar às claras o que acontecerá principalmente no período pós-Carnaval.”

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O advogado acredita que Moro terá poucas possibilidades de manobra, com dificuldades entre o eleitorado bolsonarista, lulista e cirista. Ele também classificou a investida do Podemos como um “banho de água fria”. “Sergio Moro tem uma insuflação inicial com o lançamento da candidatura, chegando a 10%. Mas tem 61% de rejeição.”

“É um nível muito alto – aí é o drama de Sérgio Moro –  ele não terá acoplagem em nenhum dos lados dessa polarização que ele ajudou a criar como ministro da Justiça, porque serviu a Jair Bolsonaro, e também como juiz de direito”, destacou.

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