POLÍTICA
Governador dá a mão para acorrentado e PGE diz que é possível convocação se houver vacância
Após 10 dias de acorrentamento em frente ao Palácio Rio Branco do jovem Jorge Orleanes, de 24 anos, em protesto contra a não convocação dos nomes presentes no cadastro de reserva da Polícia Civil do Acre, o governador Gladson Cameli (Progressistas) resolveu dialogar com os integrantes do concurso nesta sexta-feira, 10, e disse que a Lei de Teto de Gastos impossibilita a convocação de novos candidatos.
De acordo com o gestor, é necessário uma autorização junto aos órgãos de controle do Estado. “Procure o Tribunal de Contas e me dê o parecer para fazer a convocação, eu não estou satisfeito com isso. Não adianta, eu não contava que ia pegar uma pandemia, fico triste com as pessoas que estão usando vocês para efeitos políticos”, declarou.
O chefe do executivo fez um pedido ao integrante acorrentado. ‘Não vou fazer de contas que você não está aqui, isso virou uma tormenta, vocês tem direito de sonhar, eu poderia está correndo, não deixe fazer politicagem com você”, ressaltou.
O procurador-geral do Estado João Paulo Setti disse que a decisão do Tribunal de Contas não aceitava a proposta para convocação. “Eles disseram que só poderíamos fazer convocação de novas vacâncias, tendo vacância, existe a possibilidade de convocação”, explicou.