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Servidores da Saúde dizem que foram traídos por deputados que votaram contra emendas que favoreciam categoria

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Foto: ContilNet

Com cruzes representando os profissionais da Saúde que atuaram na linha de frente contra a Covid-19 e morreram durante a pandemia, os servidores da saúde estão protestando na manhã desta quinta-feira (16), em frente a Assembleia Legislativa do Acre contra os deputados que votaram contrário às emendas de autoria do deputado Jenilson Leite (PSB), que favorecem a categoria.

As emendas visavam o pagamento de um Abono Complementar de Renda aos seis mil Servidores da Saúde, efetivos e temporários, no valor de R$ 1.500,00, e o pagamento da etapa alimentação de R$ 700, verba permanente e de caráter indenizatório a todos os servidores ativos da Saúde e e a criação do Abono Complementar de Renda, concedido, uma única vez, no valor de R$ 1.500,00 aos 985 servidores do IGESAC – Instituto de Gestão de Saúde do Acre, lotados na Secretaria de Estado de Saúde do Acre.

Servidores ocupam o Hall da Aleac e aguardam a votação do orçamento/Foto: ContilNet

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Os projetos foram rejeitados na comissão de Orçamento e Finanças na quarta-feira (15), mas vai para votação no plenário nesta quinta e os servidores prometem permanecer até o fim da votação e pedem a sensibilidade dos parlamentares. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, diz que a categoria se sente traída, já que atuou bravamente na linha de frente contra o coronavírus e “no momento em que podia ser feita alguma justiça eles votaram contra”.

Os deputados Roberto Duarte (MDB), Gehlen Diniz (Progressistas) e Cadmiel Bomfim (PSDB), que integram a comissão foram contrários aos projetos seguindo orientação do governador. Eles justificaram que a Lei de Responsabilidade Fiscal impede os pagamentos.

Seus nomes foram vaiados durante o protesto e Adailton Cruz diz que os três “ficaram famosos em todo o estado. De Porto Walter a Assis Brasil”, afirmando que traíram os servidores. “Não esqueçam os nomes e não deem ouvidos à justificativa deles”, pediu.

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