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BRASIL

Caso Henry: juíza marca para 9 de fevereiro de 2022, interrogatórios de Monique e Dr. Jairinho após ouvir testemunhas

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As audiências de instrução do caso Henry Borel envolvendo testemunhas de defesa foram concluídas nesta quarta-feira, 15, na Justiça do Rio de Janeiro. Mais uma vez, o ex-vereador dr. Jairinho e a professora Monique Medeiros estiveram muito próximos, mas não interagiram. O dia foi reservado às testemunhas de defesa de Monique, mãe do pequeno Henry.

Na véspera, foram ouvidas as testemunhas de defesa do ex-parlamentar. Após ouvir as testemunhas, a juíza do caso, Elizabeth Machado Louro, marcou para 9 de fevereiro de 2022 os interrogatórios de Monique e Jairinho.

Eles são réus na justiça do Rio de Janeiro por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe com direito a tortura e sem direito de defesa da vítima.

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Nesta quarta, tanto Jairinho e quanto Monique se emocionaram na hora do depoimento da mãe de Munique, Rosângela Medeiros. Ela disse que a professora foi a melhor mãe que Henry poderia ter, uma pessoa carinhosa, amorosa, atenciosa e amigável, uma mãe presente, que fazia tudo para o filho ser feliz.

Ao contrário do que diz o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel, Rosângela Medeiros chamou de ‘loucura’ a afirmação de que ela, como avó, sabia que o neto estava sendo maltratado, mas encobertava as supostas agressões do dr. Jairinho.

A avó materna também afirmou que, na casa dela, Henry jamais foi maltratado ou agredido. No entanto, Rosângela acredita que o neto morreu por conta de agressões. “O amor não mata, e a minha filha amou profundamente. Eu era mulher maravilha do meu neto”, disse.

Presente nas tribunas ao depoimento, a vó paterna de Henry Borel disse que estava revoltada com as oitivas da quarta-feira, que tentam afastar a ideia de que o menino foi morto após uma sessão de agressões. Para Noemi, Camargo, Monique Medeiros foi mínimo negligente por não evitar a morte do próprio filho.

“Eu fico revoltada, porque, ela como mãe, sangue dela, ela tinha que proteger, ela sabia que o menino estava sendo agredido. Ela tinha tudo nas mãos para evitar o que aconteceu. A gente quer que vá a juri popular”, disse Noemi. Ao final da audiência desta quarta-feira, a juíza do caso negou um pedido de habeas corpus em favor da professora Monique Medeiros.

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