Segundo uma porta-voz do Ministério da Justiça, um dos executados foi Yasutaka Fujishiro, de 65 anos. Ele matou com um martelo e uma faca uma tia de 80 anos, dois primos e outras quatro pessoas. O crime ocorreu em 2004.
Os outros dois executados foram Tomoaki Taknezawa, de 54 anos, e seu cúmplice, Mitsunori Onogawa, de 44 anos. Eles são acusados de matar duas pessoas em uma sala de jogos recreativos em 2003.
O Japão – um dos poucos países desenvolvidos que ainda aplicam a pena de morte – tem costume de aplicar penas anos após a sentença de condenação. Geralmente, as execuções são por enforcamento.
De acordo com o diretor-adjunto da secretaria do gabinete de governo, Seiji Kiara, a sentença de morte “é um tema importante que afeta os fundamentos do sistema de justiça criminal do Japão”.
“Diante dos crimes atrozes que continuam acontecendo, um após o outro, é necessário executar aqueles cuja culpa é extremamente grave — o que torna inapropriado abolir a pena de morte”, disse Kihara.