A investigação durou quase dois anos e ouviu mais de 40 pessoas. Segundo a polícia, a OS havia sido constituída com documentos fraudulentos, que permitiram que ela fosse contratada por diversos municípios. Os investigadores também identificaram que a organização social tinha como presidente um jovem veterinário de 28 anos, mas a entidade era, efetivamente, controlada por diversos médicos.
Investigações apontam que os integrantes da organização sacaram cerca de R$ 20 milhões em espécie com a escolta armada de um guarda civil municipal e sua esposa. Em um dos saques, acompanhado pela PF, foi possível observar que o guarda esperou dentro do veículo enquanto sua esposa entrou em uma agência bancária em São Roque (SP). Após o saque, a mulher se dirigiu a outro carro, que então foi seguido por seu marido.
ALÉM DISSO, GRANDE QUANTIDADE DE VALORES FOI TRANSFERIDA PARA OUTRAS EMPRESAS CONTROLADAS PELO GRUPO. INCLUSIVE, A INVESTIGAÇÃO IDENTIFICOU QUE UMA MEGA REFORMA NA RESIDÊNCIA DE UM CASAL DE MÉDICOS ERA PAGA COM O DINHEIRO DESVIADO. O IMÓVEL ESTÁ AVALIADO EM MAIS R$ 5 MILHÕES E HAVIA SIDO ADQUIRIDO EM MAIO DESTE ANO.
Estima-se que mais de R$ 40 milhões foram desviados destes contratos. As duas fases da operação foram deflagradas em abril e novembro deste ano, quando foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão.