No artigo, escrito por Leandro Chaves e Juliana Ennes, é destacada a crise hídrica vivida por milhares de rio-branquenses no chamado “verão amazônico”, que fez o prefeito Tião Bocalom (PP) decretar estado de emergência.
Em decorrência da falta de chuvas – inclusive, o estado ficou sem registrar chuvas por, pelo menos, 50 dias consecutivos – famílias na Zona Rural da capital foram forçadas a adaptar o modo de vida, principalmente no que tange ao cultivo de plantações e criação de animais.
De acordo com o pesquisador e professor de Geografia da Universidade Federal do Acre (Ufac) Waldemir Lima dos Santos, estas mudanças climáticas estão ficando cada vez mais frequentes em curtos períodos, o que não é comum.
“A variação dessa dinâmica do nível das águas do Rio Acre está relacionada a uma mudança climática em curso no planeta. Essas alterações do clima trazem uma resposta tanto para os seres vivos quanto para os sistemas naturais”, disse o pesquisador ao Mongabay.