Vasconcelos informou que o Comando-Geral da PMDF vai instaurar procedimento apuratório competente para a investigação do caso.
“O Comando da PMDF ratifica que não compactua com nenhuma atitude de qualquer policial que seja contrária à legalidade e aos princípios éticos e morais que devem reger a administração pública”, disse.
Em 22 de dezembro, o major Fábio Borges, responsável pela ligação para o 190, estaria “visivelmente embriagado” quando ordenou o traslado em uma casa do Park Way. Ele mandou que os militares que atenderam a ocorrência levassem um de seus funcionários de volta para residência dele, em Ceilândia.
Questionado a respeito da ordem, aparentemente ilegal, o major teria afirmado que a determinação havia partido do subcomandante-geral da PMDF, Hércules Freitas. “[Os policiais] podiam falar com quem quisessem, pois era uma ordem do subcomandante-geral”, relata o registro de atividade policial.
Durante a abordagem, o Centro de Operações da Polícia Militar confirmou que a ligação havia sido feita de fato pelo subcomandante-geral. Diante do desdobramento, os militares foram orientados a realizar os procedimentos que achassem cabíveis.