“Esse aqui é o Marquinho, 9 anos. Saudável, só que tem um probleminha na tiróideo. Já se passaram dois anos da pandemia, foi na escola, viveu a vida dentro dos protocolos de Covid-19 e está tudo bem com ele. Estão querendo me obrigar a vaciná-lo. A Pfizer não se responsabiliza, as vacinas são novas e com pouco estudo e eu não posso questionar ou perguntar nada sobre, porque já viro um antivacina, negacionista, perseguido pelos heróis da sociedade. Minha única pergunta é, quem se responsabiliza?”, compartilhou ele, junto com um vídeo do seu filho brincando dentro de casa.
As falas de Marcos se reúnem com outras reclamações de brasileiros por mais segurança na vacinação contra a covid-19. Segundo estes, não há estudos suficientes sobre as consequências da imunização. Por outro lado, agências internacionais reforçam a importância dos cuidados com a vacina.
No último dia 16 de dezembro, a Anvisa aprovou a indicação da vacina Pfizer para imunização contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A avaliação da Agência levou 21 dias, descontados os 14 dias que a Pfizer utilizou para responder exigências técnicas da Anvisa.
Antes disso, Marcos havia sido classificado como negacionista por um perfil que se denomina como um veículo de informação contra notícias falsas sobra a pandemia. Ativa em seu Integram, o campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002 também rebateu as declarações.