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CIDADES

Em cerimônia restrita, Gladson Cameli inaugura memorial às vítimas da Covid-19 no Lago do Amor

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Em seu curto pronunciamento, o governador Gladson Cameli disse que a obra serve como homenagem aos mortos prematuramente pelas doenças. “Que as pessoas possam vir aqui e fazer suas reflexões”, declarou.

Com a presença de poucas autoridades e familiares, o governador Gladson Cameli (Progressistas) realizou, na noite desta terça-feira, 11, a inauguração do Memorial às Vítimas da Covid-19 que foi erguido em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into/AC), em Rio Branco, local que serve como hospital de referência para o tratamento da doença.

O espaço foi regulamentado pela Lei Estadual Nº 3.796, e publicado no Diário Oficial. De acordo com o chefe do executivo, o principal propósito do Estado é preservar a memória de mais de 1,8 mil acreanos que lutaram bravamente contra a doença, mas que tiveram suas vidas interrompidas precocemente pelo vírus.

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Em seu curto pronunciamento, o governador Gladson Cameli disse que a obra serve como homenagem aos mortos prematuramente pelas doenças. “Que as pessoas possam vir aqui e fazer suas reflexões”, declarou.

A construção do espaço do Memorial às Vítimas da Covid-19 também fez parte do Programa de Estímulo à Construção Civil para Geração de Emprego e Renda (PEC/GER), para incentivar pequenos empresários e impulsionar a retomada da economia local, além de causar incentivo a participação de micro e pequenas empresas nas licitações públicas realizadas para obras de construção civil no Acre.

O secretário de infraestrutura, Cirleudo Alencar, disse que a obra, orçada em R$ 243 mil reais, era um desejo pessoal do governador Gladson Cameli em forma de homenagear as vítimas da Covid-19. “O governo pediu que a gente fizesse algo para homenagear as vítimas. A nossa gestão preocupa com todos. Então, esse memorial fica perto do maior local de guerra no estado. Cada um dos mortos foram representados”, explicou.

O arquiteto responsável pela execução do projeto, Mauro Patrick, contou que foi construído uma grande torre com mais de 1.800 furos, cada um representando uma vítima da doença. “Vai ter luzes representando vidas”, disse.

Lembrança dos entes queridos

Giovania da Rocha, 50 anos, se sentiu bastante emocionada quando lembrou da filha que faleceu em dezembro de 2020. “É uma dor que nunca vai passar, para mim o Natal e Ano Novo não existe mais”, ressaltou.

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Erica Cavalcante esteve presente na inauguração da obra e se emocionou ao ver o nome da mãe, dona Edite Martins do Nascimento, 52 anos, que, infelizmente, perdeu a vida em março de 2021. “Essa obra é muito interessante essa homenagem. Serve de alerta para as pessoas se cuidarem mais”, comentou.

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