Do total divulgado, três foram em Rondônia. Os relatos estão no formato de áudio, fotos e vídeos por civis e militares e um questionário sobre cada fato ocorrência foi produzido por militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e enviados para o Arquivo Nacional.
Dos relatos feitos no estado, um aconteceu em Vilhena e dois em Porto Velho, nos anos de 1989, 1993 e 1994, respectivamente.
Os observadores dos fenômenos foram ouvidos e descreveram o que viram. Todos os registros foram armazenados em arquivos classificados como “confidencial”. Os relatos remontam do ano de 1952 até 2016.
Casos
Um dos casos relatados que estava em documento confidencial, foi produzido em 1º de novembro de 1989, em Porto Velho, na Vila da Base Aérea, por um bombeiro militar, identificado por Giovane M.B.
Ele forneceu dados sobre o fato em 14 perguntas, indicando o possível formado do óvni, altura, localização, distância, trajetória e outros elementos que pudessem dar veracidade ao caso.
Ele contou que o viu o objeto a olho nu, e depois por binóculo. A movimentação foi testemunhada por outros bombeiros militares. O OVNI não deixou rastros e não fazia barulho.
Segundo ele, o objetivo tinha forma de um cone, era avermelhado e voava em velocidade lenta. O tempo estava parcialmente limpo, mas ele não registrou o fato em fotografias ou filmagem. O objeto fez algumas aparições, durante à noite, de aproximadamente 5 minutos cada uma.
Conhecimento
Os documentos foram encontrados pelo professor universitário, e hoje, secretário municipal de Agricultura, Vinícius Miguel. Ele fazia uma pesquisa sobre dados do Governo Federal e encontrou os indícios da presença dos OVNIs em Rondônia.
Um dos documentos já trazia a nomenclatura “Reservado”, no cabeçalho. O relato, produzido pelo Comando da Aeronáutica e aponta, em seguida, que determinada aeronave detectou objetivo desconhecido no ar.
Isso teria gerado um conflito TCAS/ACAS. O TCAS é um pequeno conjunto de equipamentos eletrônicos de bordo que constitui um sistema de segurança de voo. É incorporado às aeronaves com o objetivo de evitar colisões aéreas com outras aeronaves.
Já outro relatório preenchido à mão, datado de 1989, com a classificação “Confidencial”, aponta que observador do possível OVNI aponta Porto Velho e relata que este teria passado “abaixo da aeronave”. Também cita “quatro bolas de fogo” e a cor alaranjada para descrever o que vira à ocasião.
Já o último caso revelado, o Serviço Regional de Proteção ao Voo de Manaus, de maio de 1990, indicou que Wilson V.F. teria avistado a queda de um OVNI entre 40 a 50 km de Vilhena.
De acordo com os registros, um policial chegou próximo ao local, mas não conseguiu prosseguir porque a mata era de “difícil penetração”. O tenente, no entanto, confirmou a informação com moradores próximos à região.