Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

BRASIL

Confira sete regiões de recifes de corais que encantam no Brasil

Publicado em

Porto de Galinhas, em Pernambuco: Brasil é paraíso de recifes de corais Foto: Divulgação/Vinicius Lubambo / O GLOBO

Nos últimos anos, o turismo espacial tem dado passos largos. Enquanto isso, no nível do mar, continuamos boiando sobre uma profunda incógnita. Para se ter uma ideia do abismo marinho, apenas 20% do relevo oceânico mundial está mapeado, segundo Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco. Recentemente, uma missão científica apoiada pela ONU divulgou a descoberta no Taiti de um dos maiores recifes de corais do mundo. Mas essas formações não são exclusividade da Polinésia Francesa.

A costa do Brasil tem cerca de 3 mil km dessas formações, que são únicas em todo o Atlântico Sul e “construídas” por organismos animais e vegetais. Embora cubram apenas 1% dos mares tropicais, os corais estão presentes em ao menos 30% da costa brasileira, onde 24 espécies, de um total de 66, são endêmicas, segundo o Projeto Coral Vivo. Com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente, é possível admirá-las. Conheça a seguir algumas das mais belas regiões de recifes de corais no Nordeste do país.

APA Costa dos Corais (Pernambuco e Alagoas)

Piscinas naturais de Maragogi, na APA Costa dos Corais, no litoral de Alagoas Foto: Wikimedia Commons / Reprodução
Piscinas naturais de Maragogi, na APA Costa dos Corais, no litoral de Alagoas Foto: Wikimedia Commons / Reprodução

A maior unidade de conservação marinha do país tem 135km de praias e piscinas naturais, entre Tamandaré, no litoral sul pernambucano, e Paripueira, no norte de Alagoas. O endereço mais famoso é Maragogi (AL), uma das maiores barreiras de corais do mundo, onde piscinas naturais se formam a 6km da costa, na maré baixa, e tem acesso por catamarãs.

Continua depois da publicidade

Porto de Galinhas (Pernambuco)

Piscinas naturais de Porto de Galinhas, em Pernambuco Foto: Jobosco / Wikimedia Commons / Reprodução
Piscinas naturais de Porto de Galinhas, em Pernambuco Foto: Jobosco / Wikimedia Commons / Reprodução

Nesse distrito de Ipojuca, a 60km do Recife, a atração mais famosa são as piscinas naturais que se formam entre bancos de corais e com acesso por jangadas. A barreira é responsável também pela calmaria da vizinha Praia de Muro Alto, por conta dos 3 km de recifes que represam águas sem ondas e convidam para esportes náuticos.

Parque Estadual Marinho da Areia Vermelha (Paraíba)

Banco de areia Picãozinho, no Parque Estadual Marinho da Areia Vermelha, em Cabedelo, Paraíba Foto: Cacio Murilo / Ministério do Turismo / Divulgação
Banco de areia Picãozinho, no Parque Estadual Marinho da Areia Vermelha, em Cabedelo, Paraíba Foto: Cacio Murilo / Ministério do Turismo / Divulgação

Esse banco de areia rodeado por um cordão recifal em Cabedelo, município a 18km de João Pessoa, dá as caras na maré baixa e tem piscinas naturais a 2km da Praia de Camboinha. Na capital paraibana, outra formação semelhante é Picãozinho, cujo traslado em barco até os recifes sai da Praia de Tambaú.

Recifes de Coral do Rio Grande do Norte

Parrachos de Maracajaú, no Rio Grande do Norte Foto: Canindé Soares / Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte / Divulgação
Parrachos de Maracajaú, no Rio Grande do Norte Foto: Canindé Soares / Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte / Divulgação

Do alto, parece até o registro de um daqueles destinos isolados da Polinésia. Esta Área de Proteção Ambiental Estadual é um dos cenários potiguares mais impactantes. Criada em 2001, abrange os municípios de Touros, Rio do Fogo e Maxaranguape, conhecido pelos Parrachos de Maracajaú, uma área de 9km de extensão com piscinas naturais a 7km da costa.

Parque Nacional de Abrolhos (Bahia)

Mergulho no Parque Nacional de Abrolhos, no sul da Bahia Foto: ICMBio / Reprodução
Mergulho no Parque Nacional de Abrolhos, no sul da Bahia Foto: ICMBio / Reprodução

No primeiro parque nacional marinho do Brasil, o destaque é o surreal chapeirão, coluna recifal endêmica em forma de cogumelo gigante, onde podem ser feitos mergulhos dentro dessa estrutura de até 25 metros de altura, como o Chapeirão Faca Cega. Essa área de observação de baleias e acesso controlado fica a cerca de 4 horas de navegação de Caravelas, no litoral sul.

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (Pernambuco)

Mergulho em Fernando de Noronha, Pernambuco Foto: Tadeu Pereira / Wikimedia Commons / Reprodução
Mergulho em Fernando de Noronha, Pernambuco Foto: Tadeu Pereira / Wikimedia Commons / Reprodução

Este Patrimônio Mundial Natural tem águas de alta visibilidade e abundância de recifes em pontos como a Laje Dois Irmãos e Sancho. O título dado pela Unesco é consequência das formações recifais que servem como refúgio para a variada vida marinha desse arquipélago, a 545km do Recife.

Reserva Biológica do Atol das Rocas (Rio Grande do Norte)

Atol das Rocas, no litoral do Rio Grande do Norte Foto: Wikimedia Commons / Reprodução
Atol das Rocas, no litoral do Rio Grande do Norte Foto: Wikimedia Commons / Reprodução

Na primeira reserva marinha do Brasil, a proteção é integral e o acesso é liberado apenas para fins científicos, devido ao alto grau de fragilidade desse anel isolado a mais de 20 horas de barco de Natal. Este atol é a única formação do gênero, em todo o Atlântico Sul, e abriga um importante berçário natural de baleias, golfinhos e tubarões.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement