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Acre é o terceiro estado com menos pessoas imunizadas com dose de reforço contra Covid-19
A informação de que a maior parte das pessoas que ocupam os leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Acre é formada por não vacinados ou pessoas que não completaram o ciclo de imunização torna-se preocupante quando o Estado aparece nas estatísticas como o terceiro do Brasil com menos doses de reforço aplicadas.
O balanço divulgado nesta segunda-feira (31) pelo jornal Opção, a partir de dados coletados pelo Ministério da Saúde e as secretarias estaduais, mostra que apenas 6% da população acreana recebeu a dose de reforço.
No ranking, Roraima e Amapá assumiram as duas piores posições, com 4,5% e 4,6%, respectivamente, à frente do Acre.
Aproximadamente 19 unidades do país estão abaixo da média nacional de aplicação da chamada “terceira dose”. Atualmente, 19,9% da população já recebeu o reforço da proteção contra a Covid-19.
São Paulo, onde as primeiras vacinas foram aplicadas no Brasil, tem a maior quantidade de vacinados com o reforço: 32,9%.
O que os especialistas em saúde afirmam, a partir de estudos recentes, é que o aumento do nível de anticorpos provocado pela terceira dose ou dose de reforço foi suficiente para neutralizar a variante ômicron, permanecendo eficaz inclusive em indivíduos analisado um mês após serem vacinados. A conclusão aponta que, mesmo perdendo parte da eficácia contra infecção, a terceira dose é capaz de proteger os pacientes contra quadros mais graves da doença.
Veja os Estados que menos aplicaram a dose de reforço:
– Roraima: 4,5%
– Amapá: 4,6%
– Acre: 6%
– Pará: 7,3%
– Paraná: 8,1%
– Maranhão: 9,2%
– Tocantins: 9,8%
– Mato Grosso: 11,4%
– Rondônia: 11,5%
– Alagoas: 13%
Veja o ranking dos Estados que mais aplicaram a dose de reforço:
– São Paulo: 32,9%
– Mato Grosso do Sul: 29,5%
– Rio Grande do Sul: 23,6%
– Espírito Santo: 22,5%
– Distrito Federal: 21,9%
– Minas Gerais: 21,6%
– Ceará: 21,5%
– Rio Grande do Norte: 21%
– Pernambuco: 18,8%
– Rio de Janeiro: 17,3%
– Sergipe: 16,9%
– Piauí: 16,6%
– Santa Catarina: 15,7%
– Amazonas: 15,2%
– Bahia: 14,6%
– Goiás: 13,7%
– Paraíba: 12%