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POLÍCIA

‘Justiceira’ que teria participado do julgamento de acreana por videoconferência direto de São Paulo tem habeas corpus negado

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Rita Rocha do Nascimento, presa em junho de 2020 em São Paulo por envolvimento na morte de Kesia Nascimento, teve um habeas corpus negado pela Câmara Criminal do TJ. Alegando excesso de prazo para a realização da audiência de instrução do processo, a defesa ingressou com o recurso pedindo a liberdade.

No HC, o advogado disse também que não estão mais presentes os requisitos e fundamentos para a prisão preventiva, mas o habeas corpus, que teve a desembargadora Denise Castelo Bonfim como relatora, foi negado por unanimidade.

A magistrada disse que a manutenção da prisão cautelar não se mostra ilegal diante da gravidade concreta do crime, em tese, praticado pela acusada.

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Consta na denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre que Rita Rocha e Veralucia Marques, ”justiceiras” de uma organização criminosa, teriam participado por meio de videoconferência do julgamento pelo “Tribunal do Crime” de Kesia nascimento.

A vítima foi sequestrada, torturada e executada em janeiro de 2020. A investigação revelou ainda que o corpo de Kesia foi esquartejado e jogado no Rio Acre.

Em dezembro passado, quatro dos nove denunciados pela morte da vítima foram condenados a quase 120 anos de prisão pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do júri. Rita Rocha e Veralucia Marques tiveram o processo desmembrado e ainda serão julgados pelo crime.

No último dia 18, Veralucia Marques também teve um HC negado.

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