POLÍCIA
Condenado por matar a própria esposa no Acre, policial penal tem a pena reduzida perto de dez anos
A intenção da defesa era anular a sessão que condenou o Policial Penal Quenisson Silva de Souza, mas os argumentos do advogado, de que houve uso vexatório e ilegal das algemas e a utilização de provas que não constam no processo não convenceram os desembargadores da Câmara Criminal que, por unanimidade, indeferiram o recurso.
Como o pedido para um novo júri foi negado, a defesa solicitou a reforma da sentença que condenou o réu a quase 26 anos de prisão. O principal argumento era que houve erro na elaboração da penal, já que a confissão espontânea do réu, não foi levada em conta. Os magistrados entenderam que neste ponto a sentença merece reparo.
“Desde o início o réu admitiu ter sido o responsável pelo disparo que matou Erlane Cristina Eleuotério de Matos, mas esse fato não foi utilizado como atenuante”, disse um dos trechos da decisão.
Ao analisar os quesitos a Câmara Criminal decidiu reforma a sentença e a pena do policial penal foi reduzida de 25 anos e 11 meses para 16 anos e 7 meses.
O agente de segurança pública foi preso no dia 11 de março de 2020, após matar Erlane Cristina com um tiro na região da cabeça. O crime aconteceu na residência do casal, localizada no bairro Estação Experimental em Rio Branco.
Em novembro do mesmo ano Quenisson foi julgado e condenado pelo Conselho de sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri e agora teve a pena reduzida em 9 anos e 4 meses.