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BRASIL

AC e cinco estados do Brasil não registraram casos de sarampo em 2021, diz MS

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Um novo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde mostra o cenário de casos positivos de sarampo no Brasil durante as semanas epidemiológicas 1 a 52 de 2021.

O Acre é um dos únicos 6 estados da federação (Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia) que não registraram pessoas infectadas.

O sarampo é uma doença viral aguda e extremamente grave, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas. A transmissão do vírus ocorre de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar próximo às pessoas sem imunidade contra o sarampo. Além disso, o contágio também pode ocorrer pela dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados como escolas, creches, clínicas, entre outros.

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“Após os últimos casos da doença no ano de 2015, o Brasil recebeu em 2016 a certificação da eliminação do vírus. Consequentemente, nos anos de 2016 e 2017 não foram confirmados casos de sarampo no País. Em 2018 foram confirmados 10.346 casos da doença. No ano de 2019, após um ano de franca circulação do vírus, o Brasil perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos, com a confirmação de 20.901 casos da doença. Em 2020 foram confirmados 8.448 casos e em 2021, até a Semana Epidemiológica (SE) 52, 668 casos de sarampo foram confirmados”, diz um trecho do boletim.

Entre as SE 1 e 52 de 2021, foram notificados 2.306 casos suspeitos de sarampo, destes 668 (29,0%) foram casos confirmados, sendo 523 (78,3%) por critério laboratorial e 145 (21,7%) por critério clínico-epidemiológico. Foram descartados 1.542 (66,9%) casos e permanecem em investigação 96 (4,1%).

O Amapá segue com maior número de casos confirmados, com 527 (78,9%), em 13 municípios, e a maior incidência (81,72 casos por 100 mil hab.). Na mesma unidade, durante o mesmo período, foram confirmados dois óbitos por sarampo, ambos em crianças menores de um ano.

Considerando a situação epidemiológica provocada pela pandemia do coronavírus, e o fato de alguns estados ainda manterem a circulação do vírus do sarampo, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que as ações de vacinação na rotina sejam mantidas. O MS recomenda, ainda, que os processos de trabalho das equipes sejam planejados de forma a vacinar o maior número de pessoas contra o sarampo, conforme orientações do Calendário Nacional de Vacinação.

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