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CIDADES

Dos 43 mortos por covid-19 no Acre em 2022, nenhum tomou 3ª dose

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Pelos números divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE), a terceira onda da pandemia no Acre, provocada pela variante ômicrom, estabeleceu padrões bem definidos de contaminação e morte. O primeiro é a importância da dose de reforço para impedir a morte pela Covid-19.

De acordo com os números divulgados pela Sesacre, em 2022, temos, até este sábado, 5, o registro de 43 mortes provocadas pela pandemia. O que chama atenção é que nenhum de todos esses pacientes que foram à óbito tomaram a terceira dose da vacina, a chamada dose de reforço. As autoridades de saúde afirmam que normalmente a proteção inicial de uma vacina costuma cair com o passar do tempo. Por isso, para evitar novos riscos, sobretudo em idosos, que tomaram suas doses logo no início do ciclo, uma nova aplicação se torna extremamente essencial para diminuir a proliferação e os sintomas do vírus.

E são exatamente os idosos, sem a dose de reforço, que têm sido as maiores vítimas da Covid-19 este ano. Os números da Sesacre apontam que desde o dia 1º de janeiro aconteceram 43 mortes ocasionadas pela pandemia. De todas as pessoas que foram à óbito, nenhuma havia tomado a dose de reforço de acordo com o levantamento da saúde estadual junto ao e-SUS.

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Sem a dose de reforço, os idosos têm mais chances de terem seu quadro de saúde agravado. Tanto que das 43 mortes registradas este ano, 34 são de idosos a partir dos 60 anos, o que representa um percentual de 79%.

O segundo padrão é que realmente a nova variante é muito contagiosa. Desde o dia 11 de janeiro, quando a pandemia voltou a crescer, o Acre registrou 17. 246 novos casos da doença, o que significa uma média de 663 pessoas contaminadas a cada 24 horas.

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