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Contrários a propostas salariais, servidores da Educação protestam em frente à prefeitura de Rio Branco

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Servidores da Educação protestam nesta sexta-feira (11) em frente à Prefeitura de Rio Branco contra propostas salariais apresentadas pela gestão de Tião Bocalom.

A categoria pede:

  • Reformulação de Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR);
  • Piso nas carreiras aos professores, com 50% de diferença do nível médio para superior;
  • E se coloca contra a proposta da prefeitura de aumentar tempo de serviço para progressão salarial.

g1 entrou em contato com a prefeitura para saber se vai se manifestar sobre o ato dos servidores, mas não obteve resposta até última atualização desta reportagem.

Segurando cartazes com frases como: “Alô prefeito, educação não é gasto, é investimento”; “senhor prefeito, lhe desafio a sustentar sua família com meu salário” e “sou professor e não abro mão, 33% para educação”, os servidores se concentraram na Praça Plácido de Castro, em frente ao prédio da prefeitura.

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Com cartazes e carros de som, grupo se reúne nesta sexta-feira (11) em frente à prefeitura de Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

Com cartazes e carros de som, grupo se reúne nesta sexta-feira (11) em frente à prefeitura de Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

“Querem dar o valor de 600 e poucos reais parcelados de três vezes, com duas parcelas no ano de 2023, encerrando em agosto, isso é uma vergonha. Nossa proposta não era essa. É reformulação de PCCR, pisa nas carreiras aos professores, com 50% de diferença do nível médico para o superior e R$ 1.956 de piso aos funcionários de ensino fundamental”, disse Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac).

Conforme a sindicalista, a prefeitura ofereceu o valor de R$ 1,4 mil aos funcionários de ensino fundamental e R$ 1,5 mil para nível médio. Ela afirmou ainda que o piso de professores de nível superior está abaixo do piso dos professores do ensino médio.

“Uma vergonha, a categoria nunca vai aceitar uma proposta dessa, vai ter greve porque não vamos iniciar o ano letivo. Se não tiver avanço, algo condizente com os recursos do Fundeb, não inicia o ano letivo, que está previsto para 4 de abril no estado e na prefeitura deve começar mais cedo, porque não teve greve e o ano letivo já encerrou”, afirmou.

Servidores da Educação protestam nesta sexta-feira (11) em Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

Servidores da Educação protestam nesta sexta-feira (11) em Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

A presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre (Sinproacre), Alcilene Gurgel, falou que a proposta do prefeito além de aumentar tempo de serviço dos trabalhadores, retira direitos conquistados há anos.

“Nós não concordamos com quase nada. Hoje na prefeitura nós temos duas coisas, que é promoção vertical, que é de 4 em 4 anos, eles querem acabar e a progressão, que é essa de 3 em 3 anos, que agora querem passar para 5 anos. Então, eles retiram direito e ainda aumentam tempo de serviço, isso é muito ruim. Outra coisa é que esse piso é parcelado até 2023 e eles não garantem que vão nos dar reajuste este ano. Então, vamos continuar com piso defasado. Hoje a prefeitura paga duas especializações e meia, se você tiver, e isso é incentivo à formação e estão diminuindo para uma apenas”, reclamou.

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