MUNDO
Biden reage a Putin: “Guerra trará uma perda catastrófica de vidas”
Logo após o anúncio do presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a autorização de operações militares na Ucrânia, nesta quarta-feira (23/2), o presidente dos EUA, Joe Biden, divulgou pronunciamento pelo site da Casa Branca onde condenou o que chamou de “ataque não provocado e injustificado”.
“As orações de todo o mundo estão com o povo da Ucrânia nesta noite”, disse o norte-americano. “O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano”.
Segundo Biden, a Rússia será a única responsável pelas mortes e destruição provocadas pelo ataque à Ucrânia e ameaçou: “Os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia”.
Em discurso televisionado, Putin disse que a ação é resposta a ameaças vindas da Ucrânia, o que seria “intolerável”. Ele acrescentou que a Rússia não tem o objetivo de ocupar a Ucrânia, mas responsabilizou o país vizinho por qualquer possível “derramamento de sangue”.
Veja:
🚨 Ao anunciar operação militar, Vladimir Putin diz: “quem pensar em intervir e tentar nos parar, saiba que a resposta russa será imediata e levará a consequências nunca vistas”.
Presidente russo disse que responsabilidade por ‘derramamento de sangue’ será do governo ucraniano. pic.twitter.com/V3PFwfjO6H
— Metrópoles (@Metropoles) February 24, 2022
No comunicado, feito enquanto o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) estava reunido, o presidente russo também alertou outros países que qualquer tentativa de interferir na ação russa levaria a “consequências que nunca viram”.
Reação à Rússia
Em seu pronunciamento, Biden ressaltou que encontrará os representantes do G7 pela manhã desta quinta-feira (24/2) e depois falará com o povo norte-americano para anunciar como os EUA e seus aliados e parceiros reagirão à Rússia, “por esse ato desnecessário de agressão contra a Ucrânia e a paz e a segurança globais”.
O norte-americano reforçou que irá coordenar com a Otan “uma resposta forte e unida que impeça qualquer agressão contra a Aliança. Esta noite, Jill [esposa] e eu estamos orando pelo corajoso e orgulhoso povo da Ucrânia”.