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Médicos confirmam deflagração de greve no Acre e movimento pode atingir a prefeitura de Rio Branco

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Os médicos reunidos em assembleia na noite de sexta-feira, 25, decidiram pela deflagração de greve por tempo indeterminado em todo o estado a partir do dia 8 de março. Eles ainda decidiram retomar o movimento de paralisação na rede básica na mesma data caso a prefeitura de Rio Branco não apresente contraproposta.

As mobilizações fazem parte de um grande ato de união de todas as categorias que devem cruzar os braços no mesmo dia, afetando de forma histórica todas as gestões. O objetivo é mostrar o descontentamento das classes que buscam melhorias há anos.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici, explicou que as greves no estado e na capital acreana buscam acordos e o cumprimento de promessas feitas para a categoria que precisa ser valorizada, inclusive pelo trabalho desempenhado durante a pandemia pelo coronavírus (Covid-19), em que servidores estão dando as próprias vidas para salvar os pacientes.

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“A deliberação por greve foi coletiva e unânime, não é um desejo da diretoria do Sindicato. Os médicos e os outros servidores da saúde não estão sendo devidamente valorizados mesmo trabalhando na linha de frente para combater a Covid. Muitos morreram e os gestores estão simplesmente ignorando esse fato, então decidiram pela deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado”, explicou o representante da classe médica.

O percentual de profissionais que paralisará suas atividades será definido em conjunto com as outras categorias, mas o planejamento é de que seja mantido o serviço de atendimento contra o coronavírus, além das urgências e emergências.

Em junho de 2021, todas as categorias deflagraram um movimento paredista, e o governador Gladson Cameli, à ocasião, a fim de buscar um acordo com os trabalhadores, assinou um documento comprometendo-se a cumprir uma série de reivindicações; entretanto, até o momento, nada foi feito por parte da gestão.

Entre as reivindicações está a realização de concurso público, a reforma do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR), o pagamento de adicionais para incentivar as categorias no trabalho de combate ao Covid, além da etapa alimentação e a recomposição da inflação.

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