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MUNDO

Repórter da CNN enviado à Ucrânia diz que foi uma situação completamente adversa

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O repórter da CNN Brasil enviado à Kiev, Mathias Brotero, falou neste sábado (26) sobre o processo de sair da Ucrânia em meio à guerra com a Rússia, em um cenário classificado por ele como “uma situação completamente adversa”.

Agora na cidade de Varsóvia, na Polônia, Brotero relatou que “os horários dos trens estavam mudando muito. Nós chegamos à estação e o trem já estava muito cheio de pessoas, e ainda demorou mais ou menos duas horas pra gente sair, porque os policiais estavam conferindo os documentos dos homens dos trens, não dos estrangeiros, mas dos ucranianos, para ter certeza que não teria nenhum ucraniano que pudesse estar no fronte de batalha”.

Segundo ele, “antes do trem sair, estava muito cheio, os corredores lotados. Eu e alguns outros jornalistas ficamos no corredor, não tivemos cabine, foram 24 horas de trem até Varsóvia, na Polônia, e antes mesmo de sair as crianças estavam chorando, era uma situação muito tensa, e assim que saiu uma moça ucraniana falou pra gente parar de ficar no celular porque as luzes poderiam chamar a atenção [dos russos]”.

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Brotero também afirmou que o povo ucraniano tem recebido muito ajuda de outros países europeus, até pelo fato dos ucranianos serem “muito solidários”. “Não são só os poloneses prestando ajuda, há uma vontade de todo mundo de ajudar os ucranianos”.

“A chegada à Polônia foi bem interessante, porque assim que parou o trem todo mundo teve que sair somente com documentos, e de maneira geral essa abordagem nunca é muito informal, mas quando descemos tinha muita sacola com alimento, fralda, água, foi bem emocionante”, diz.

Entenda o conflito

Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

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Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

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