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Tite afirma que deixará a seleção brasileira após a Copa do Mundo de 2022, no Catar

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O ciclo de Tite na seleção brasileira está perto do fim. Na manhã desta sexta-feira, 25, o treinador afirmou que deixará o comando da Canarinho ao término da Copa do Mundo de 2022, independente do desempenho do Brasil no torneio do Catar, marcado para acontecer de 21 de novembro a 18 de dezembro.

“Eu tenho consciência exata da minha participação até aqui. O meu ciclo vai até o final do Mundial. É a oportunidade que eu tenho para desenvolver o meu trabalho. A gente tem que ter naturalidade para entender essa sequência de trabalho e de vir outro profissional. Não é o momento de falar sobre isso, mas não quero me omitir também, não é do meu perfil”, afirmou o técnico, em entrevista ao “SporTV”.

Contratado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2016, Tite assumiu o cargo com a seleção brasileira em baixa e logo obteve bons resultados nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo da Rússia. Em 2018, no entanto, o Brasil acabou sendo eliminado pela Bélgica com uma derrota por 2 a 1, nas quartas de final.

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No ano seguinte, em um novo ciclo, o técnico levou a Canarinho ao título da Copa América, disputada em território nacional. Com excelente aproveitamento de pontos, o treinador voltou a disputar o torneio em solo brasileiro em 2021, mas desta vez perdeu a decisão para a Argentina, em pleno Maracanã.

Sob a batuta do profissional, a “Amarelinha” soma 70 partidas, com 51 vitórias, 14 empates e somente 5 derrotas, o que resulta em 80% dos pontos conquistados.

Classificado para a Copa do Mundo com certa antecedência, Tite admitiu que a conquista do Mundial é o seu maior sonho. “Não quero vencer de qualquer forma. Venci tudo na minha carreira, só me falta o Mundial”, afirmou também na entrevista desta sexta-feira.

Apesar do bom desempenho à frente da seleção, Tite tem seus números questionados pela falta de adversários europeus, principalmente no clico para esta Copa – o Brasil só enfrentou a República Tcheca desde 2018. Sobre o tema, ele lamentou o apertado calendário. “Gostaríamos de enfrentá-los, mas não há possibilidade”, afirmou.

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