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Combate à praga do cacau no Acre busca eliminar hospedeiros e acabar com disseminação da monilíase

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O Ministério da Agricultura declarou no último ano situação de emergência e colocou o Acre em área sob quarentena para a Praga do Cacau (Monilíase) causada pelo fungo Moniliophthora roreri. Todo o Estado está proibido de fazer o trânsito de materiais vegetais como cacau e cupuaçu, hospedeiros da praga para outros Estados do Brasil.

A doença pode se espalhar caso haja trânsito de frutos contaminados, pois os esporos do fungo são resistentes no ambiente por meses.

A chefe do Departamento Tático de Defesa e Inspeção Vegetal do Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf), Ligiane Amorim, informa que este é o período ideal para fazer o combate, reduzindo os hospedeiros nas proximidades dos plantios.

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“Estamos vivenciando a safra do cupuaçu, um momento ideal para a definição das ações de combate à doença. Vamos realizar a supressão da produção, ou seja, diminuir drasticamente a quantidade de hospedeiros próximos às áreas dos focos, para que o fungo não tenha como se alimentar, se reproduzir e se disseminar pelo restante do Estado”, disse ela.

É possível identificar a monilíase por meio da presença intensa de esporos de coloração branco-cremosa sobre a superfície de frutos maduros e, ou mumificados, e também pela ocorrência de frutos com mancha cor de café, com deformações ou manchas verdes. O fungo causa lesões no interior do fruto, e progride para a parte externa, o que ocasiona manchas, necrose e a formação de um pó branco.

Fotos do Idaf/Gov. do AC

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