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POLÍCIA

Ronnie Lessa, preso pela morte de Marielle Franco, é um dos alvos da PF em operação contra tráfico de armas

Publicado em

Pablo Jacob/Agência O Globo Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/exclusivo-ronnie-lessa-reu-pela-morte-de-marielle-fala-da-arma-do-crime/

O ex-policial militar Ronnie Lessa é um dos alvos da Operação Heat, deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e nos Estados Unidos – nesta terça-feira (15). Lessa é um dos detentos do Presídio Federal de Campo Grande, acusado de ser o executor da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Ronnie  Lessa foi preso em março de 2019 no Rio de Janeiro, e em dezembro de 2020 foi transferido para presídio federal na capital de Mato Grosso do Sul.

As investigações

Segundo a PF, as investigações da quadrilha já duram dois anos. A apuração apontou que o grupo comprova armas, peças, acessórios e munições nos EUA e depois enviava ao Brasil por meio de contêineres em navios e também por encomenda postal.

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O armamento tinha como destino uma casa em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. No local, as armas, peças e munições eram colocados dentro de equipamentos como máquinas de soldas e impressoras e despachados em meio a outras mercadorias.

Desta residência no Rio de Janeiro, as peças eram retiradas pelos integrantes da célula no Rio de Janeiro – responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D (Ghost Gunner) -, que posteriormente eram distribuídas para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

Agentes da PF cumprem mandado na Operação Florida Heat — Foto: Reprodução/TV Globo
Agentes da PF cumprem mandado na Operação Florida Heat — Foto: Reprodução/TV Globo

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. O dinheiro para a compra do armamento era enviado do Brasil para os EUA através de doleiros.

O nome da operação Florida Heat faz referência ao estado americano de onde as armas eram enviadas ao Brasil pelo grupo criminoso.

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