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GERAL

Por conta do preço elevado, botijão de gás de 13kg já é vendido de forma parcelada

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Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília.

Em meio à alta no preço dos botijões de gás residencial de 13kg, depois do reajuste de 16,06% anunciado pela Petrobras na semana passada, consumidores estão recorrendo ao parcelamento. Entidades do setor dizem que a opção de parcelar o gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo – GLP) começou a se tornar comum há cerca de dois anos, mas teve grande crescimento agora.

— O poder aquisitivo da população caiu muito em relação ao aumento do gás. As pessoas mais pobres estão quase impossibilitadas de comprar — diz Maurício Rodrigues, vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP do Estado do Rio.Leia mais: Com alta na cotação do trigo, preço do quilo do pão francês já é encontrado a R$ 20 no Rio

O preço médio do GLP no Estado do Rio é de R$ 91,96, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apurados na última semana — um aumento de 25% entre março do ano passado e agora. O botijão mais caro está em Nova Friburgo, onde a média de preço da unidade de 13kg é de R$ 111,34.

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Em um revendedor do bairro Córrego D’Antas, na cidade da Região Serrana, o preço do botijão é de R$ 124, para retirada no local, ou de R$ 132, para entrega em domicílio. Nas duas opções, o valor pode ser parcelado em até três vezes.

No município do Rio, a média de preços é de R$ 91,48, e os maiores valores estão na Zona Oeste, onde o botijão chega a custar R$ 92, em Padre Miguel; R$ 95, em Realengo; e R$ 98, em Bangu, segundo a ANP.

Em um ponto de venda em Santa Cruz, o botijão entregue em casa custa R$ 120, podendo ser parcelado em até duas vezes. Já em um revendedor em Padre Miguel, o botijão sai a R$ 115, e o cliente pode parcelar em quantas vezes desejar, com juros do cartão.

— O pagamento parcelado não é uma prática comum no setor, mas há revendedores que usam esse meio para aumentar as vendas. Com essa escalada de aumentos exorbitantes nos últimos dias, há uma tendência em se tornar uma prática constante — projeta José Luiz Rocha, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Classe das Revendas de GLP.

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