MUNDO
Otan convoca reunião emergencial e Biden viaja à Europa
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , viajou hoje para Europa para uma reunião emergencial com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na próxima semana. O encontro da aliança militar será em Bruxelas, no dia 24 de março.
A intenção de Biden é fazer com que o presidente russo, Vladimir Putin, recue na guerra contra a Ucrânia. Além disso, o diplomata negociará novas sanções econômicas contra a Rússia com líderes europeus.
Essa será a primeira visita de Biden ao continente após o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Segundo o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, o momento é “crítico”.
“Vamos abordar a invasão da Ucrânia pela Rússia, nosso forte apoio à Ucrânia e fortalecer ainda mais a dissuasão e a defesa da Otan”, ressaltou Stoltenberg.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o objetivo de Biden é analisar a situação da Otan juntamente com os outros membros.
“Enquanto ele (Joe Biden) estiver lá, seu objetivo é se encontrar pessoalmente com seus colegas europeus e conversar, avaliar onde estamos neste momento do conflito na invasão da Ucrânia pela Rússia. Estamos incrivelmente alinhados até hoje”, adiantou.
Ainda, Psaki frisou que a preocupação da cúpula militar é com o possível uso de armas químicas e biológicas pelo Exército russo.
“Preocupa-nos que, de fato, estejam planejando isso [uso de armas químicas e nucleares]. Qualquer uso de armas químicas será violação ao direito internacional”
Na semana passada, a vice-presidente americana, Kamala Harris, viajou para a Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia para debater fornecimento de caças ao país atacado pela Rússia.
Ainda nesta terça-feira (15), o presidente ucraniano Volodymir Zelensky afirmou que a Ucrânia não se tornará um pais-membro da Otan .
“Entendemos que a Ucrânia não se tornará membro da Otan. Entendemos isso, somos pessoas razoáveis. É uma verdade e precisa ser reconhecida”, disse Zelensky. E acrescentou: “Kiev (capital da Ucrânia) precisa de novos formatos para interagir com o Ocidente e garantias de segurança separadas”.