“O Exército, com uma história de vitórias, desde Guararapes, quando índios, brancos e negros combateram os holandeses, passando pela Guerra do Paraguai, pela Segunda Guerra Mundial e pela Revolução Democrática de 1964 até os dias atuais, preserva a soberania e contribui com o Brasil. Parabéns ao Exército Brasileiro”, disse o general em uma publicação no Twitter.
O vice-presidente, que também é general da reserva do Exército Brasileiro, frequentemente exalta o regime que matou, torturou e sumiu com cerca de 500 pessoas.
Na segunda-feira (18/4), quando questionado por jornalistas sobre áudios revelados pela colunista Miriam Leitão, nos quais ministros do Superior Tribunal Militar (STM) debocham da prática de tortura na ditadura militar, Mourão riu e disse que o caso não precisaria de investigação, pois os atores já haviam morrido.
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“Vai apurar o quê? Os caras já morreram tudo. Vai trazer os caras do túmulo de volta?”, disse. “Isso é história, já passou. Mesma coisa que a gente voltar na ditadura do Getúlio, né? São assuntos já escritos em livros e debatidos intensamente. É passado. Faz parte da história do país”, continuou.
Na ocasião, Mourão ainda defendeu que, ao relembrar o episódio que matou e sumiu com ao menos 500 pessoas entre 1964 e 1988, deve-se ouvir os “dois lados”.
“Tem que conhecer a história. A história sempre tem dois lados a ser contados, né? Então, vamos lembrar: aqui houve uma luta, dentro do país, contra o Estado brasileiro, por organizações que queriam implantar a ditadura do proletariado, que era um regime que na época atraía uma quantidade grande da juventude brasileira e também parcela da sociedade, mas que perderam essa luta”, declarou.