GERAL
Macaco-aranha-preto que vive no Acre e mais três espécies no Brasil estão ameaçadas de extinção
O macaco-aranha-preto (Ateles chamek), macaco-aranha-da-cara-vermelha (Ateles paniscus), macaco-aranha-da-testa-branca (Ateles marginatus) e o macaco-aranha-do-peito amarelo (Ateles belzebuth) são quatro espécies de macaco-aranha que vivem na Amazônia brasileira e estão classificadas como ameaça de extinção, de acordo com a Lista Vermelha da International Union for Conservation of Nature (IUCN).
Uma das espécies, o macaco-aranha-preto ou coatá, vive na Amazônia Ocidental, nos estados do Acre, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará e também podem ser encontrados na Bolívia e Peru. O que diferencia esta espécie das outras, é a face bem preta, com parte da cara sem pelo.
Segundo a lista da IUCN, das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, o macaco-aranha-preto está classificado como vulnerável, já na escala global, a espécie está na fase “em perigo”. Uma das causas está ligada com o “arco do desmatamento”, como é chamada parte da região, que atinge diretamente a vida dos primatas.
As outras espécies são macaco-aranha-da-cara-vermelha (Ateles paniscus), que vive no Pará, Roraima, Amapá e Amazonas, mas também vive na Guiana, Guiana Francesa e no Suriname, com classificação em “vulnerável” na lista de espécies ameaçadas, já o macaco-aranha-da-testa-branca (Ateles marginatus), popularmente conhecida como cuamba, vivem no Pará e no Mato Grosso, com classificação “em perigo” na lista, e por fim, o macaco-aranha-do-peito amarelo (Ateles belzebuth), que vivem no Amazonas, Roraima, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, que está classificado nacionalmente como “vulnerável” e globalmente como “em perigo”.