POLÍTICA
“O nosso governo é contra o aborto”, diz Queiroga ao lado de Bolsonaro
Em discurso na tarde desta quinta-feira (5/5), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a criticar o aborto. A declaração foi dada durante inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Gurinhém, na Paraíba. O presidente Jair Bolsonaro (PL) também participou da ação.
No decorrer do evento, Queiroga citou diversas ações do governo federal. Entre elas, o programa Cuida Mais Brasil, lançado em janeiro deste ano, que repassa recursos para a atuação de obstetras, ginecologistas e pediatras na atenção primária à saúde e equipes de saúde da família.
Ao falar sobre saúde materna, Queiroga afirmou que a gestão de Bolsonaro é contrária à interrupção da gravidez. “O governo do presidente Bolsonaro defende a vida desde a sua concepção. Deixar claro para vocês: o nosso governo é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas o governo do presidente Bolsonaro defende a vida de forma intransigente”, frisou.
Esta não é a primeira vez que Queiroga critica a interrupção da gravidez. Durante visita às obras da Unidade de Radioterapia da Santa Casa de Caridade de Bagé (RS), no início do mês de abril, o ministro criticou o aborto. O comentário foi uma reação à declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em defesa do tema.
“Esta semana um assunto veio à tona. Para deixar bem clara a posição do nosso governo: o governo do presidente Jair Bolsonaro é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas estamos a favor da vida desde a sua concepção. É um governo que acredita em Deus, que defende as mulheres, que defende a família”, disse o ministro, à época.
Mais médicos
Nesta quinta-feira, Queiroga também criticou o antigo programa Mais Médicos, criado pelo governo PT durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.
O ministro disse, sem citar Cuba, que o Mais Médicos trazia profissionais de “ditaduras socialistas” para o Brasil. A ação foi substituída pelo programa Médicos pelo Brasil, lançado em abril pelo governo Bolsonaro.
“Criamos um programa que substitui com muito mais qualidade aquele outro programa, que trazia profissionais de saúde das ditaduras socialistas cuja bandeira é vermelha. E o pior, escravizavam esses profissionais, ficando com 80% do dinheiro deles”, assinalou.