Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

GERAL

Fim do inverno amazônico aumenta casos de crianças gripadas, pediatra orienta pais sobre cuidados

Publicado em

Foto: Arquivo pessoal

Com o fim do inverno Amazônico, época em que a região Norte do Brasil recebe maior quantidade de chuvas devido as altas temperaturas no restante do país, o número de crianças gripadas também aumentou consideravelmente, a médica Bruna Pereira Farias, formada em Medicina pela Universidade Federal do Acre, especialização em Pediatria pela Fundhacre, com atuação em Urgência e Emergência, conversou com o Na Hora da Notícia sobre os cuidados que devem ser tomados nesse período.

A pediatra diz que estamos tendo uma maior circulação dos vírus neste período pós pandemia. “No período da pandemia, que estávamos em processo de isolamento social, usando máscara, álcool, lavando mais as mãos, vimos uma diminuição considerável dos casos, principalmente, dos casos sintomáticos de infecções do trato respiratório. Então vemos um número maior de casos, pois estamos no final do inverno amazônico e, também, pelo período pós pandemia”.

Médica Bruna Pereira (Foto: Arquivo pessoal)

Bruna explica que como as pessoas voltaram a circular normalmente e não se tem mais os mesmos cuidados de antes aumenta o trânsito de vírus na sociedade. Outra coisa que contribui, segundo a médica, é o retorno escolar, pois o contato com outras crianças, que também estão circulando em outros locais faz o compartilhamento viral acontecer.

Continua depois da publicidade

Ela destaca ainda que não tem como diferenciar do Covid uma vez que os sintomas do Covid são semelhantes a de um quadro gripal. Mas ela orienta que uma boa alimentação pode fazer com que a criança tenha uma alta imunidade.

“Para manter uma boa imunidade da criança tem que ter muita ingesta de líquido e uma boa alimentação. E quando falo de boa alimentação não é coisa cara e absurda, mas sim o feijão, arroz, salada, frutas, que é uma alimentação simples, mas saudável”, diz.

A médica ressalta ainda a importância de manter a criança com a carteira de vacinas em dias e, principalmente, com a vacina da gripe, que teve ser aplicada em crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias).

Médica Bruna Pereira (Foto: Arquivo pessoal)

Quando os pais têm que ficarem alertas

Nem todo caso de gripe é necessário procurar uma unidade de saúde, mas alguns agravos devem servir de alertas para os pais buscarem um atendimento médico de imediato.

A pediatra diz que se mesmo com cuidados como a lavagem nasal a criança continuar cansada, ou ter mais de 24h ou 48h de febre que não cessa com antitérmicos, é importante passar por avaliação médica presencial para o profissional observar e orientar qual o melhor procedimento a ser feito.

“Lembrando que uma coisa muito importante, que tem sido negligenciada e deixada de lado, é a lavagem nasal, que deve ser realizada em uma criança saudável, pelo menos, duas vezes ao dia, já em uma criança gripada tem que ser feita toda vez que ela estiver com sinais de obstrução nasal, pois isso ajuda muito a eliminar as partículas e qualquer resquício de secreção que esteja. Fazendo uma boa higiene ajuda a melhorar esse processo gripal diminuindo o período dele e oferece qualidade de vida para a criança, que vai respirar, dormir e se alimentar melhor”, orienta.

Continua depois da publicidade

Vale ressaltar que adultos também devem realizar lavagem nasal de forma rotineira, pois a ação oferece inúmeros benefícios que ajudam na qualidade de vida do indivíduo.

Outra orientação da profissional é que os pais tenham sempre soro fisiológico em casa e bombinhas com espaçador, que são mais práticos de transportar e não é necessário o uso de energia.

“Na época do Covid não usávamos nebulizador, passamos a usar os espaçadores, pois não precisa de energia, é mais fácil de carregar, então, hoje em dia recomendamos mais o uso dos espaçadores”, finaliza.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress