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CIDADES

Rondônia registra maior aumento nos assassinatos do país: 48% no primeiro trimestre

Publicado em

(Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil)

Rondônia foi o estado que mais teve alta no número de assassinatos entre janeiro e março de 2022, de acordo com dados do Monitor da Violência, projeto do g1 que compila mês a mês os dados de crimes no país.

Foram 85 assassinatos no primeiro trimestre de 2021, contra 126 neste ano. Isso corresponde a um aumento de 48% em Rondônia.

Do total de mortes registradas neste ano, 117 foram vítimas de homicídio doloso, 7 de feminicídios e 2 mortes decorrentes de roubo seguido de morte.

Desses 126 assassinatos em Rondônia de janeiro e março, 40,7% foram registrados na capital Porto Velho.

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Motivo do aumento da violência

Ao g1, a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) afirmou que principalmente Porto Velho “tem sofrido com ações de organizações criminosas as quais, buscam domínio frente a outros grupos criminosos e essa disputa tem reflexos diretos no atual aumento dos números de homicídios”.

A pasta informou que “tem despendido esforços no intuito unir as Forças de Segurança Pública estaduais por intermédio de apoio logístico e de informação, para o enfrentamento desta questão”. Também disse que está sendo formada uma força-tarefa para combater o crime organizado.

Veja a evolução de cada estado entre 2021 e 2022 — Foto: Elcio Horiuchi/g1
Veja a evolução de cada estado entre 2021 e 2022 — Foto: Elcio Horiuchi/g1

Monitor da Violência

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Jornalistas do g1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados coletados mês a mês pelo g1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais.

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