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“Acreditamos que não vamos ter grandes problemas com a varíola do macaco”, diz Thor Dantas em vídeo

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Thor Dantas. Foto: Reprodução

O médico infectologista Thor Dantas publicou um vídeo em seu canal no YouTube, no último sábado (28), sobre a varíola do macaco, doença identificada recentemente em mais de 15 países e diz acreditar que não haverá grandes problemas com a doença.

“Acreditamos, um pouco otimista, que não vamos ter grandes problemas com essa varíola dos macacos, é uma coisa que a gente deve conseguir controlar, espero não estar errado, mas a gente espera conseguir controlar com relativa facilidade comparada a Covid-19”, diz o médico.

Segundo o médico, algumas pessoas afirmam que a humanidade passa por um período denominado “pandemiceno”, como se fosse uma era geológica, um período da história em que as pandemias são particularmente comuns, por diversos motivos, como a mobilidade global, mudanças sociais, ambientais e climáticas. “A gente tem um momento agora muito propício ao surgimento de novos patógenos, ou seja, novas infecções e a rápida propagação delas”, explica.

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Thor Dantas diz que a varíola dos macacos é um exemplo que se segue à Covid-19, sendo uma nova varíola, que vem dos animais, relativamente comum em algumas áreas da África, transmitida de animais para humanos. “Aparentemente se espalhou, está sendo detectado em diversos outros países fora da África e aparentemente com transmissão entre pessoas, não mais de animais para seres humanos, mas sim de seres humanos para seres humanos”.

O médico explica ainda que a varíola dos macacos parece ser menos grave que a varíola original, além de já existir uma vacina contra varíola, que foi erradicada na década de 70. “Parece que vamos ter menos problema com essa varíola dos macacos do que tivemos com Covid-19, por alguns motivos, ela parece ser menos grave, além da vacina contra varíola original, que parece ter uma boa proteção contra a varíola do macaco, por ser menos agressiva do que a erradicada. A gente tem uma vacina pronta, que pode ser usada”, explica.

O médico afirma que a ciência deve seguir investigando a disseminação e o que mudou nessa varíola de macaco e que devemos ficar atentos ao período que estamos, para talvez, observar melhor a nossa relação com a proteção individual, com a natureza, com os animais, com as máscaras e nossa relação com o cuidado de proteção individual e coletiva, além da relação com as vacinas.

Veja vídeo:

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