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Pesquisa aponta que 46% dos rio-branquenses estão insatisfeitos com a demora do ano letivo em 2022

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Em pesquisa realizada em 40 bairros de Rio Branco (AC), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/AC), em parceria com o Instituto Data Control, avaliou que 46% da população se diz insatisfeita com a demora no início do ano letivo de 2022.

Após a pandemia, onde as aulas aconteceram de forma remota e a forma de ensinar precisou ser readaptada, as aulas 100% presenciais na capital acreana retomaram no início de abril. Para alguns pais o retorno foi em tempo hábil, já para outros poderia ter iniciado antes.

Vale ressaltar que, em fevereiro, profissionais da educação iniciaram uma greve em busca de melhoria salarial e esta só foi encerrada no final de março.

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Na pesquisa, foram entrevistadas 400 pessoas no período de 14 a 16 de maio. Desses, 46% da está insatisfeito com a demora no início do ano letivo de 2022, enquanto 46% avaliaram o retorno em tempo hábil. 8% demonstram receio à diagnósticos de Covid-19 no ambiente escolar, e 0,5% diz não souberam avaliar.

Com dois filhos um em idade de pré-escola e outro no ensino fundamental I, Jaqueline Almeida, 29 anos, disse que sentiu insegurança no retorno dos filhos por conta do Covid-19.

“Agora, com mais de um mês de retorno escolar, estou mais tranquila, mas tive receio de mandar meus filhos pra escola. Por isso, peço para o meu filho usar máscara na aula e só tirar para fazer as refeições e tomar água. Vejo que os casos diminuíram consideravelmente, graças à Deus, mas o medo continua”, diz a mãe.

O levantamento, que avaliou as opiniões do desempenho das políticas públicas relacionados à segurança, saúde e educação na capital acreana em 2022, mostrou também que em relação a tecnologia para o ensino escolar, 39% dos entrevistados demonstra satisfação quanto ao desempenho dos equipamentos disponibilizados pela rede pública de ensino. No entanto, outra parcela, de 35%, indica desconhecer o uso dos aparatos tecnológicos nas instituições públicas.

Além disso, 45% dos entrevistados afirmam que a segurança nas escolas locais é adequada; mas para outros 30%, é considerada deficiente. Já 11% não sabem avaliar; 8% afirmam que muitas estão investindo e 7% afirmam sobre a inexistência de segurança adequada.

“A gente sabe que a cidade é violenta, mas eu ainda considero o ambiente escolar um lugar seguro, pelo menos nas séries iniciais. Mas acredito que seria interessante policiamento em escolas onde os bairros são considerados de risco”, concluiu Jaqueline.

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