SAÚDE
7 cuidados importantes com bebês na praia
Pediatra dá dicas para garantir um passeio tranquilo durante as férias
Por Isabel Lopes
Aproveitar a praia com um bebê nem sempre é uma tarefa fácil, e isso fica por conta dos questionamentos que rondam sobre o assunto, como: quando é o melhor momento e quais os cuidados necessários durante o passeio. Pensando nisso, a médica pediatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, Mariana Jordão, esclareceu as principais dúvidas sobre o assunto. Confira!
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1. Idade ideal para ir a praia
Segundo a médica pediatra Mariana Jordão, não existe uma idade específica, porém, é recomendado que o passeio ocorra após os seis meses, pois é quando está liberado o uso de protetor solar e repelentes, além de haver menor risco de infecções. Mas, caso seja feito antes dessa idade, é preciso redobrar os cuidados com os bebês.
2. Horários de passeio
O horário é outro importante fator. O ideal é que, principalmente abaixo dos seis meses , a exposição solar seja feita antes das 10 horas e após às 16 ou 17 horas, com passeios curtos que não ultrapassem uma hora. Sempre com medidas de proteção como guarda-sol, chapéu, prevenindo contra riscos de insolação, desidratação e câncer de pele.
3. Protetor solar
Como mencionado, a partir dos seis meses está liberado o uso do protetor solar, que deve sempre ser FPS 50 ou mais, e ter proteção contra raios UVA e UVB. Somado a isso, no período entre os seis meses e dois anos é indicado usar bloqueadores solares (protetor solar com barreiras físicas que refletem os raios UV).
Outro importante cuidado é no momento da aplicação do protetor, que deve ser feita em torno de 20 minutos antes da exposição, de forma uniforme e por todo o corpo. Além disso, é importante não esquecer de passar o protetor no couro cabeludo, orelhas, pescoço e em cima dos pés. O produto deve ser reaplicado a cada duas horas e após entrar na água.
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4. Cuidados com o banho de mar
De acordo com a médica pediatra, o banho de mar é permitido, mas é importante lembrar que durante o verão o mar costuma estar impróprio por conta do maior risco de poluição, e, por isso, vale procurar águas mais limpas e com temperaturas agradáveis, pois as águas geladas podem causar queda na temperatura corporal nos bebês.
A especialista ressalta ainda que o contato com o mar deve ser realizado por pouco tempo, preferindo molhar os pés e não mergulhar o corpo do bebê, redobrando a atenção com o risco de afogamentos. Uma boa dica é montar piscinas infláveis com água doce embaixo de um guarda-sol ou sombras.
5. Utilize fraldas apropriadas
Em crianças que ainda não têm controle esfincteriano é importante utilizar as fraldas por questões de higiene e cuidados com o meio ambiente. Fezes e urina podem contaminar as águas compartilhadas e a fralda é um meio de conter.
O ideal é utilizar fraldas apropriadas para o uso em mar e piscinas, pois elas não encharcam, deixando o bebê ou criança confortável durante o uso, que deve ser somente durante o contato com a água. Após esse período, é preciso retirá-las e fazer a higienização com água doce, a fim de evitar assaduras.
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6. Preste atenção na alimentação
Para evitar o risco de infecções alimentares, o ideal é levar água filtrada e o próprio lanche, frutas também são uma boa opção, pois são fáceis de transportar. O modo de armazenamento dos alimentos também é de extrema importância. Eles devem ser embrulhados e concentrados em isopores para manter uma temperatura ideal e evitar a exposição ao sol.
7. Hidrate bem o corpo
Oferecer água com frequência para as crianças a partir dos seis meses também é muito importante, assim evita a desidratação. Já para os bebês abaixo dessa idade, em aleitamento materno exclusivo, não há necessidade.
A água de coco é outro fator que merece cuidado. O ideal é que seja consumida a partir de um ano, por sua alta concentração em fósforo, sódio, potássio e magnésio, que podem causar um balanço orgânico inadequado. Caso seja consumida antes, não exceda a quantidade de 50 ml durante uma e duas vezes na semana.
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Fonte: IG SAÚDE